O pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT) deve analisar nesta segunda-feira (09.06), um recurso proposto pelo o ex-deputado Carlos Abicalil (PT) que pede a retomada da ação contra o senador Pedro Taques (PDT) por suposta fraude no registro da ata de sua candidatura em 2010.
A ação foi extinta no mês passado pelo TRE, após o desembargador e relator do caso, José Luiz Blaszak, considerar que o processo proposto pelo petista só caberia em casos de fraude durante o processo de votação, fato este que não se enquadrava na denúncia contra Taques.
Abicalil apresentou denúncia garantindo que ocorreram irregularidades relacionadas à ata de composição da chapa do senador pedetista nas eleições de 2010. O atual deputado estadual Zeca Viana (PDT), que na época do fato estava como 1° suplente de Taques, desistiu da suplência, ficando apenas o 2° suplente Paulo Fiúza (que estava no PV e hoje é filiado no Solidariedade).
De acordo com o petista, uma nova ata de registro de candidatura foi feita e nela José Medeiros (PPS) apareceu como 1° suplente e Fiúza ainda como 2º suplente. O correto era Fiúza ficar na 1° suplência e Medeiros na 2º suplência.
Na época dos fatos, Taques chegou a reconhecer a falha, mas negou a existência de má-fé. Outro fato agravante, segundo Abicalil, é que a segunda ata foi entregue apenas cópia à Justiça Eleitoral e não o conteúdo original.
Em março deste ano, o TRE encontrou a ata original de registro de suplentes. O documento estava anexado à “ação declaratória de nulidade”, interposta pelo suplente de Taques, Paulo Fiúza, que reivindica a primeira suplência.
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