O governador Pedro Taques (PSDB), em coletiva à imprensa nesta segunda-feira (28.05), no Palácio Paiaguás, declarou que irá se reunir com diversos seguimentos afetados com a greve dos caminhoneiros em Mato Grosso para buscar soluções para o desabastecimento. Segundo ele, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) define como será feita escolta de caminhões para o abastecimento no Estado.
Com o setor produtivo, Taques deve ser informado sobre a situação das indústrias. "Temos uma reunião com todo setor produtivo para saber como se encontram as indústrias frigoríficas, como se encontram a questão de aves para que não possamos ter maiores transtornos econômicos”, afirmou.
Taques destacou que uma das maiores preocupações da administração é com a saúde. O Estado monitora sete hospitais regionais, três hospitais de Consórcio, sete unidades em Cuiabá e 51 hospitais municipais
“O Estado já está em contato com os secretários municipais de Saúde, eles estão cooperando. Se faltar sangue, temos como fazer chegar sangue nessa unidade. Ontem, o hospital de Sorriso faltou gás, conseguimos resolver esta madrugada através do gabinete de crise”, destacou.
Quanto uma das reinvindicações dos caminhoneiros, como mudanças no valor de alíquotas aplicadas aos combustíveis, Taques lembrou que mudanças no setor devem ser tratadas com o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), sob pena do gestor responder por improbidade administrativa.
"A situação exige uma tomada de posição conjunta, não uma decisão isolada. É uma decisão conjunta da sociedade, Mato Grosso opera com 17% da alíquota do Diesel e 25% da gasolina, é uma das menores do Brasil. Nós podíamos num conjunto dos governadores tratar disso, mas existe uma lei, a lei complementar 160 que proíbe que qualquer forma de diminuição de alíquota seja feita sem a discussão no Confaz, inclusive os governadores podem responder por improbidade administrativa”, pontuou.
Taques pontuou ainda, que a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que qualquer renúncia precisa ser colocada a fonte que deverá segurar a redução.
Ponto Facultativo - Sobre a possibilidade de prosseguir com o ponto facultativo, Taques disse que será definido após reunião com os Poderes.
“Vamos ter uma reunião deste gabinete de crise para que seja decidido em conjunto, o Poder Executivo, o Poder Legislativo, e o Poder Judiciário a respeito da continuidade ou não do ponto facultativo amanhã. Isso vai ser decido, na reunião até às 17 horas.”
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