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Fonseca reiterou a oposição ao Governo
O presidente estadual do Progressistas, deputado federal Ezequiel Fonseca, em coletiva à imprensa na manhã de hoje (21.05), oficializou a oposição do partido ao governador Pedro Taques (PSDB), após convenção majoritária estadual decidir na última quinta (17), por 41 votos favoráveis e 3 abstenções, que seguirá fora da base do tucano e que irá caminhar para aliança com o pré-candidato ao Governo, senador Wellington Fagundes (PR), junto com outros cinco partidos (PR, MDB, PTB, PC do B e o PSD).
Quanto à decisão do presidente municipal do Progressistas, Demílson Nogueira, em se manter na base do Governo, já que foi nomeado para a presidência do Instituto de Terras do Estado do Mato Grosso (Intermat), Fonseca disse que a sigla não autorizou a nomeação e classificou como “pessoal”.
“O Progressistas não autorizou e não irá autorizar nenhum membro a assumir algum cargo no Governo. A partir da decisão do Demilson, - uma decisão absolutamente pessoal, teremos esta nova postura. Fiquei sabendo da nomeação pela imprensa. Nunca passou pela cabeça do partido de estar junto com o Governo, pois nunca fomos ouvidos. Por isso fizemos esta reunião na última quinta’’.
Apesar do racha criado pela decisão do presidente municipal do partido, Fonseca reiterou a oposição ao Governo e diz que a nomeação de Demilson Nogueira, tem como objetivo mexer no partido e fazer com que a majoritária volte à base. O deputado também pediu coerência a Nogueira.
“Se a questão chegasse até a mim, poderia ser diferente, pois sempre fui oposição ao Governo. É lógico que o Governo do Estado quer provocar as confusões e ele é muito bom nisso. Faz essas ofertas e propostas para mexer no partido. Nós demonstramos que faça o que quiser, nós não iremos apoiar o Pedro Taques. Lá atrás o Demilson e o Luís Cláudio (Progressistas) fizeram moção de repúdio ao próprio governador. Eu os chamei e pedi coerência a eles. Quem fizer campanha a candidato sem apoio da convenção, sofrerá sanções’’ alertou.
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