O governador eleito, Pedro Taques (PDT), afirmou nesta terça-feira (07.10) que sua gestão não será administrada por um grupo político, mas somente por ele.
Em uma das primeiras entrevistas como governador eleito, o pedetista afirmou que todas as decisões relacionadas à administração do Estado serão tomadas por ele, e não por um grupo político, sendo que uma das primeiras, referente ao secretário já demonstra isso.
“Quem fala a respeito sobre secretário sou eu. Governador eleito, que foi eleito para isso. Ninguém mais tem autorização para falar sobre secretários de Estado” enfatizou o governador eleito.
Ainda sobre o secretariado, ele declarou que não deu início as conversas sobre os nomes que devem assumir as respectivas pastas do Estado, e frisou que ninguém está descartado para assumir os cargos, muito menos candidatos eleitos para assumirem vaga na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional.
“Partido político não é Sine para arrumar emprego para qualquer um que seja. As pessoas não podem ser avaliadas por partidos políticos que fazem parte. Existem pessoas competentes, como também incompetentes, em qualquer partido político, inclusive no meu partido político”, pontuou Taques ao falar sobre o tema secretariado. Segundo ele, até 10 de dezembro irá anunciar os nomes que irão compor seu staff.
O governador eleito disse que “não jogará para debaixo do tapete” as irregularidades e “maus feitos” realizados pelo governador Silval Barbosa (PMDB) em relação à execução e aporte de recursos para serem investidos nas obras da Copa do Mundo no Estado.
“Nós não jogaremos o lixo para debaixo do tapete. Nosso grupo político foi eleito com esse compromisso e nós não vamos nos divorciar desses compromissos. Saudaremos esses compromissos políticos. Todas as obras precisam terminar. As obras paradas representam prejuízos para a população. Mas isso não significa que nós vamos esconder mal feitos, porque vamos investigá-los”, revelou o pedetista.
Taques ainda declarou que a sua equipe de transição irá fazer o levantamento das condições administrativas e financeiras que Silval irá deixar o governo. Além disso, ele falou que não está descartada a possibilidade de contratar uma empresa de auditoria para avaliar as condições do Estado deixadas pelo peemedebista.
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