Como era previsto desde o início das obras da Copa 2014, muitos comerciantes seriam prejudicados devido a interdição de avenidas e ruas de Cuiabá e Várzea Grande. Um dos setores que passa por esta dificuldade são os taxistas que trabalham nas proximidades do Aeroporto Marechal Rondon.
Antes do início das obras, inúmeros usuários do transporte aéreo reclamavam para conseguir os serviços, já que apenas cinco pontos de táxis localizados nas imediações do aeroporto eram credenciados e autorizados a pegarem passageiros no setor de desembarque do aeroporto. Com isto, o então prefeito da época, Sebastião dos Reis Gonçalves – Tião da Zaeli (PSD) sancionou a Lei 3.725/12 que regulamentava o rodízio dos taxistas no aeroporto, o que segundo os profissionais e passageiros melhoraram substancialmente os serviços prestados pela classe, já que aumentou o número de veículos.
Entretanto, no final de 2012, uma nova lei foi aprovada (lei 3.857/12), pelo então prefeito interino, Antonio Gonçalo Pedroso de Barros – Maninho de Barros (PSD), que retornou ao que era antes. Assim, os taxistas que só podem atender a área do aeroporto se encontram prejudicados, pois muitos comércios; como bares e lanchonetes tiveram queda do seu público, chegando alguns até fecharem as portas, até o término das obras.
Os taxistas lutam para que o Executivo revogue esta lei e pedem para serem remanejados a outros locais, até a finalização das obras. Assim, dezenas destes trabalhadores estiveram presentes na sessão ordinária da última quarta-feira (28.08) onde o projeto foi lido, mas não foi votado, devido não seguir os trâmites do Regimento Interno da Casa.
De acordo com a vereadora do PRB, Sumaia Leite, a Comissão de Constituição, Justiça e Redação não recebeu o projeto para análise, por isso o projeto apenas foi lido, mas não pode passar por votação enquanto não for apreciado pela comissão a qual faz parte. “O projeto apenas chegou neste momento, e por este motivo ainda não foi apreciado pela Comissão. Só poderíamos analisar no momento, caso o prefeito tivesse encaminhado o projeto sob caráter de urgência, o que não ocorreu”, ressaltou Sumaia ao presidente do Sindicato dos Taxistas.
A parlamentar ainda foi taxativa ao dizer que irá analisar o projeto junto com a classe e que espera uma solução benéfica para todos. “Só tomamos conhecimento do projeto há pouco. Não houve tempo para apreciarmos o projeto. Mas podem ter certeza, vamos fazer o que é melhor para a classe”, garantiu Sumaia Leite.
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