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Prefeito interino José Roberto Stopa
O prefeito em exercício de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV) em entrevista nesta segunda-feira (1º.11), revelou que reunirá com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Guilherme Maluf na próxima quarta (03) para esclarecer as normas para efetuar o pagamento do “Prêmio Saúde.
“Já conversamos com o Tribunal de Contas, o prefeito Emanuel Pinheiro também já havia conversado, vamos entregar nesta quarta-feira (03) um documento oficializando pedido de TAG – Termo de Ajustamento de Gestão para normatizar de forma definitiva a questão do Prêmio Saúde”, declarou Stopa ao Programa Notícia de Frente, da TV Vila Real.
Para Stopa, as regras para pagamento do Prêmio Saúde não estão muito claras e a reunião será para definir as normas. O TAG proposto pela Prefeitura deve ser realizado em conjunto com a Secretaria de Saúde, a Procuradoria-Geral do Município junto com auditores do Tribunal de Contas.
“Hoje com todos esses comentários é impossível dizer certo ou errado. A Portaria existente, ela dá vazão para que diretores, secretários adjuntos e secretários imputem Prêmios Saúdes sem critérios. Estamos propondo ter um critério rígido com relação ao prêmio, sabemos que os servidores da saúde merecem e merecem muito, basta analisar o papel que esses valentes profissionais fizeram na pandemia. Esse prêmio ajuda sobremaneira essas pessoas sobreviverem e deve ser usado para quem trabalha muito e atende bem, mas de forma bem clara, sem depender de chefe A ou B colocar um prêmio maior, ou menor da forma que desejar”, defendeu Stopa.
Segundo o prefeito interino, ele conversou com a secretária Suelen Danielen Alliend para que cumpra uma Portaria já existente, entenda as regras para concluir o pagamento do Prêmio Saúde até o dia 20. Contudo, garantiu que haverá modificações no pagamento para o próximo mês.
Eu me comprometo a repassar até o dia 20, data que se paga o plano de saúde
"Olha o incrível disso, a Saúde enquanto gestão plena, o secretário é quem coloca o Prêmio Saúde, o secretário de Fazenda, por exemplo, ele sabe o valor do prêmio saúde depois que é pago, isso é preciso entender, a Saúde é quase que uma vida a parte, um orçamento a parte, com toda autonomia”, declarou Stopa.
O prefeito interino também discutirá com o TCE uma nova forma de licitação no município, sem desrespeitar a Lei nº 866, mas modificar as formas de se realizar licitação para corrigir erros anteriores em relação a compra e armazenamento de medicamentos.
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“Comecei a perceber que as licitações na saúde eram feitas no sentido contrário. Temos lá o CDMIC onde se guarda, se armazena e distribui os medicamentos, as licitações eram feitas ao contrário, em vez de o CDMIC dizer as necessidades, as necessidades vinham de secretário adjunto, de diretor, coordenador de policlínica menos de onde deveria vir. Vamos baixar uma Portaria de Metodologia Licitatória, para que não comprem remédio que já tenha bastante em estoque, para que não deixem remédio vencer, evitando uma série de problemas”, relatou o prefeito interino.
Questionado sobre sua aproximação com o governador Mauro Mendes (DEM), Stopa ressaltou que Emanuel jamais pediria para não falar com o governador Mauro Mendes ou com o vice-governador Otaviano Pivetta.
“Emanuel jamais me pediria isso. Eu também não aceitaria. Minha vida é muito transparente, isso não tira minha lealdade que tenho com o prefeito Emanuel Pinheiro, não tira minha amizade, nem o meu respeito, porém na condição de prefeito de Cuiabá vou conversar com todos, que estiverem dispostos a ajudar Cuiabá, claro, sempre de forma transparente, sem ser pelas costas”, declarou o prefeito interino.
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Sobre a delação do ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia, Stopa apontou a responsabilidade do ex-secretário considerando que a Saúde é gestão plena.
“Eu não quero tomar partido dizendo o que é certo, o que é errado, mas é preciso entender que quem contrata é o secretário, quem paga é o secretário é quem decide é o secretário. Isso foi inclusive uma de minhas preocupações com a Secretaria de saúde. Gestão plena, o prefeito fica meio que distante só estabelecendo as políticas. No caso específico desses contratos nós promovemos as exonerações que precisavam ser feitas, mas eram 259, o prefeito Emanuel já havia feito 143 exonerações”, destacou José Roberto Stopa.
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