O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), afirmou nesta quinta-feira (31.08) que sua pré-candidatura à sucessão de Emanuel Pinheiro (MDB) nas eleições de 2024 está “firme e forte”, e que o fato do PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter dois pré-candidatos não muda em nada seu projeto político.
Na manhã de hoje o deputado estadual, Lúdio Cabral (PT), em entrevista coletiva, anunciou sua pré-candidatura à Prefeitura de Cuiabá. A atual diretora-executiva da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rosa Neide Sandes, também do PT, já havia colocado seu nome à disposição do partido para concorrer ao Palácio Alencastro.
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Stopa disse que o fato de Lúdio e Rosa Neide estarem no partido de Lula não irá interferir na decisão final da Federação formada pelo PT, PV e PCdoB [atualmente presidida pela deputada federal Gleisi Hoffmann (PT)], e que o Partido Verde “tem pontos” com o presidente da República por ter sido a legenda que deu palanque político ao petista nas eleições de 2022.
“Eu acredito que não, até porque quando for necessário pedir votos para o presidente Lula, foi a Márcia Pinheiro que pediu. Candidata pelo PV porque o próprio Lúdio não teve coragem suficiente para alçar um voo mais alto e ser candidato ao Governo. Nós lançamos justamente Lula tem palanque em Mato Grosso”, declarou Stopa.
Conforme ele, o candidato da Federação será aquele que obtiver maior número de apoio entre os partidos que compõem o grupo de sustentação do presidente Lula. “Quem tiver o maior número de votos dentro da Federação. Quem conquistar os votos do PCdoB e dos demais partidos, será o candidato. [...] Vejo uma relação de igualdade: PV, PCdoB e PT”, destacou.
Ao final, o vice-prefeito rebateu as críticas de Lúdio Cabral que o associou à continuidade da atual gestão Emanuel Pinheiro em uma eventual candidatura a prefeito no ano que vem. Stopa, indiretamente, relembrou que Lúdio teve apoio do ex-governador Silval Barbosa nas eleições de 2012, quando disputou a Prefeitura de Cuiabá, e em 2014 quando disputou o Governo do Estado.
“O Lúdio não pode falar em renovação! Toda a vez que ele foi candidato tem que analisar quem ele apoiou, a quem ele serviu!”, alfinetou.
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