O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) alega “características de perseguição” no pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), proposta pelo deputado estadual Gilberto Cattani (PL), contra a entidade. Segundo o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, a criação de uma CPI é uma tentativa de calar os servidores.
“É uma tentativa absurda de frear as defesas feitas pela entidade sindical dos interesses da categoria e da sociedade, com garantias de uma Educação Pública com a aplicação devida dos recursos sociais, assegurando a qualidade socialmente referenciada”, afirma o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira.
É uma tentativa de calar as lutas em defesa da classe trabalhadora
O deputado Gilberto Cattani justificou seu pedido alegando a necessidade de “apurar possíveis irregularidades”, considerando que segundo ele, vem recebendo denúncias informais sobre a forma de atuação do Sintep em Mato Grosso, como, por exemplo: desvio de finalidade, inadequada aplicação de recursos, coação política e ideológica de professores e outros trabalhadores da rede pública de ensino.
Além de Cattani, a CPI conta com apoio de outros oito deputados: Dilmar Dal Bosco (União), Diego Guimarães (Republicanos), Claudio Ferreira (PTB), Júlio Campos (União), Valmir Moretto (Republicanos), Dr. João (MDB), Faissal Calil (Cidadania), Elizeu Nascimento).
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Em defesa da categoria, o deputado Ludio Cabral (PT) afirmou em suas redes sociais que o pedido é sem sentido e serve apenas para dar palco a extremistas. "Contra a Educação e querem perseguir educadores."
O pedido de Cattani foi enviado à Procuradoria da Casa, para análise de fatos determinantes exigidos para instalação.
Outro Lado – O entrou em contato com a assessoria do deputado sobre as declarações do Sintep, porém, não tivemos resposta até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto para manifestação.
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