O secretário estadual de Cidades, deputado licenciado Wilson Santos (PSDB), em entrevista ao oticias, nesta quarta-feira (28.02), afirmou que preza pela sua honra, por isso pediu para ser investigado, logo que surgiu o suposto vídeo, onde o seu suplente Jajah Neves (PSDB), teria declarado que devolve a Verba Indenizatória para o titular da vaga.
“Eu pedi para ser investigado, nesse momento eu quero pedir que a sociedade acompanhe o desfecho desta situação, eu faço questão, porque se tem uma coisa que eu prezo é a minha honra, eu, sequer peguei a aposentadoria da Assembleia, poderia há 23 anos, mês a mês, estar recebendo R$ 23,3 mil, todos os meses, durante 23 anos nunca aceitei isso, não seria agora que eu pegaria a VI”, defendeu o tucano.
Wilson Santos afirmou que encaminhou um ofício ao presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (PSB), e ao deputado Leonardo Albuquerque (PSD), que preside a Comissão de Ética da Casa e ao Ministério Público Estadual para que fosse amplamente investigado.
“Anexei na minha defesa, três declarações – declaração do conselheiro Antônio Joaquim, que inclusive está em um território político diferente do meu, Lino Rossi e José Magalhães, porque os três foram meus suplentes, os três assinaram declarações dizendo ao promotor Mauro Zaque, como era o meu comportamento, descente, ético e honesto na relação com eles”, pontuou.
Santos ressaltou que não tem relação com o suplente, segundo ele, a Secretaria de Cidades toma todo o seu tempo: “Eu quase não tenho relação com Jajah, eu quase não apareço na Assembleia, eu tenho que cuidar de VLT, arena Pantanal, Aeroporto – que é tido como o pior do Brasil, cuidar do trevo Santa Rosa, avenida 8 de abril, COT da UFMT, COT Pari, Arquimedes Lima, avenida Barbado, Drenagem da Fernado Correia, Duplicação da Filinto Mullher. Isso é muita coisa para minha cabeça e mais 140 municípios, então, quase não vejo Jajah e quase não vejo deputados, a minha aparição lá é muito rápida”, citou.
Questionado se as declarações poderiam ser uma “tática” do seu colega de partido para não pagar o jornalista Arthur Garcia, autor da gravação, uma vez que o mesmo havia sido seu funcionário na TV Brasil Oeste (TBO), Wilson disse não saber.
“O que eu sei é que eles tinham uma relação pessoal antiga, de décadas, rompeu-se essa amizade, e o rapaz num momento de mágoa acabou expondo esse suposto vídeo, e pelo que eu acompanho, Jajah também não reconhece o vídeo como real, então, eu não expandi esse assunto, e limitei a fazer a minha defesa”, concluiu.
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