O senador Jayme Campos (DEM) reafirmou na quinta-feira (27.01) apoio à reeleição do senador Wellington Fagundes (PL), e disse que não vê problema em subir no palanque com o presidente Jair Bolsonaro (PL).
O democrata declarou que seu apoio ao Wellington Fagundes é o único acordo político firmado por ele visando as eleições deste ano. “Eu tenho compromisso e dar meu voto, meu apoio e um compromisso modesto com o senador Wellington Fagundes. Eu dei minha palavra e fiz esse compromisso que não arredo um centímetro de não cumprir com ele. Agora, não vejo problema em subir no palanque com Bolsonaro”, disse Jayme.
Campos afirmou que o único candidato que ele não vota para Presidência da República é o ex-juiz federal e pré-candidato à Presidência, Sérgio Moro (Podemos). Segundo ele, União Brasil (fusão de DEM com PSL) apoiou Moro, Jayme revelou que irá pedir afastamento da sigla para poder votar em outro candidato ao invés do ex-juiz.
“Eu não voto em Moro. Se o partido União Brasil for apoiar o Moro: eu peço licença, afastamento do partido temporariamente e votarei em que bem entender. Não tenho compromisso com Moro sob hipótese alguma”, enfatizou.
Ele ainda acrescentou: “Todas as ações que ele entrou contra as pessoas investigadas na Operação Lava Jato, o Supremo foi lá e cassou todas elas. Eu acredito que não agiu de boa-fé. Não voto em homem que usou do cargo que exerce, no caso a toga, para fazer jogo político, não é digno do meu respeito. Quando saiu do Judiciário foi ser ministro de Bolsonaro, passou um ano e agora é candidato à Presidência da República contra aquele que o colocou como ministro, esse não é gente séria. Por isso não voto nele".
Já sobre as articulações para vinda de Sérgio Moro filiar-se no União Brasil, o democrata explicou que as conversas não avançaram devido a algumas candidaturas ao Governo do Estado em que a nova legenda pensa em lançar — e os candidatos desaprovam o nome do ex-juiz.
“A discussão do Moro se candidato do partido estava ocorrendo, mas foi paralisada e não existe mais essa possibilidade por questões estaduais. As eleições de governadores influenciarão muito nessa posição composição”, finalizou o senador.
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