Membro da Comissão de Educação do Senado, o senador Wellington Fagundes (PR-MT) protestou contra o corte anunciado pelo Governo na ordem de 30% para a educação. Por meio de vídeo em suas redes sociais, ele afirmou que o contingenciamento previsto na ordem de R$ 5,7 bilhões, determinados pela área econômica do Governo, em sua avaliação “chega a ser um absurdo”.
Wellington lembrou que quando foi relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias em 2017, fez questão de apontar em meu texto final que na hipótese de contingenciamento, os cortes não atingiriam as áreas de educação e a saúde. Pelo contrário: pediu que os recursos orçamentários para essas duas áreas fossem corrigidos pelo IPCA.
“A educação representa o futuro da nação e a saúde é que cuida da vida das pessoas” – frisou o republicano. São áreas, segundo ele, que, independentemente da situação que o país atravessa, precisam ter seus recursos preservadas. De forma geral, a medida implementada pelo Governo atinge na educação as universidades, escolas profissionalizantes e ensino básico.
Fagundes lembrou que o próprio presidente da República prometeu investir no ensino básico, mas os indicadores mostram que esse direcionamento também não deverá acontecer. Por isso, assinalou que está apoiando a manifestação de reitores, profissionais da educação. “Não vamos reconstruir um país e fazer justiça social, com geração de emprego, se houver cortes nessas áreas – ele acentuou.
Nesta terça-feira (07.05), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, participa na a Comissão de Educação no Senado de audiência pública para apresentar as diretrizes e programas prioritários da pasta. De acordo com o ministro, o foco da sua gestão será a educação básica, uma gestão técnica baseada em entrega de resultados e reconhecimento por mérito, entre outros pontos. Weintraub falou por uma hora e passou a ser questionado pelos parlamentares.
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