O senador Wellington Fagundes (PL-MT) disse que a decisão do governador Mauro Mendes (DEM) retomar as obras do novo Hospital Universitário Júlio Müller, paralisadas desde 2013, e não ainda não ter conseguido retomar as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) - paralisadas desde 2014, é por conta que o VLT está judicializado.
“O Júlio Müller não tem a dificuldade de uma decisão Judicial, aqui não está judicializado, aqui precisa somente de decisão administrativa política. A empresa também judicializou, o Consórcio alega que tem crédito. Então, esse imbróglio jurídico tem que ser resolvido. Estou estudando isso, há muito tempo, eu acho que a gente tem que entrar num processo no seguinte sentido: que é da Justiça continue e libere, libere a construção”, sugeriu o senador.
Como exemplo de articulação política, Wellington lembrou que ao lado do ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi (Progressistas) conseguiram politicamente o recurso de R$ 100 milhões do Ministério dos Transportes transferidos para concluir aquele hospital.
“Então, foi uma decisão política, conhecemos o presidente da República, o ministro da Saúde e o ministro dos Transportes para aquilo. Aqui não, com dinheiro em caixa, o Governo na época não tomou a decisão, não quis retomar a obra, cada hora alegava uma coisa, o certo que perdeu a população, aliás, até perdeu o próprio Pedro Taques que perdeu em todos os aspectos”, recordou o senador.
Fagundes destacou que se o Governo de Mato Grosso não retomasse as obras do Júlio Müller, corria o risco de ter que devolver à União R$ 140 milhões e alertou que o mesmo pode ocorrer com o VLT.
“Ele acabou de dizer, que se ele não retomasse as obras, o Estado teria que devolver dinheiro que está em conta e ainda mais um dinheiro aplicado. Hoje, nós temos R$ 100 milhões e mais o dinheiro que temos aplicados. Se o VLT for tomado à decisão de não dar continuidade a obra o Estado de Mato Grosso terá que devolver mais de R$ 1 bilhão, porque tem que ser um dinheiro corrigido da época. Então, o Estado tem quer buscar ter autonomia e liberdade por parte da Justiça, e, eu acho que vai chegar ao TSE”, explicou o parlamentar.
Wellington Fagundes afirmou que tem feito sua parte como parlamentar ao aprovar o FEX, que deve liberar R$ 65 bilhões aos Estados e municípios, sendo R$ 1,6 bilhão para Mato Grosso. “Esse dinheiro vai entrar na conta do Estado, então, é mais um recurso que o Governo do Estado tem, o recurso vem para o Estado, mas a definição é do governador com sua equipe”, encerrou.
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