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Política Domingo, 16 de Maio de 2021, 21:20 - A | A

Domingo, 16 de Maio de 2021, 21h:20 - A | A

Baixaria

Senador diz que Pazuelo não precisa produzir provas contra ele, mas tem que falar de outros assuntos ou pode ser preso

Embora Pazuelo tenha habeas corpus para ficar calado, terá que falar na CPI da pandemia sob pena de ir preso

Edina Araújo/VG Notícias

 Wellington Fagundes

Senador Wellington Fagundes 

O senador Wellington Fagundes (PL), em entrevista ao VGN, no sábado (15.05), disse que era esperada a concessão de habeas corpus ao ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para que ele possa ficar calado durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, da Pandemia no Senado, na próxima quarta-feira (19).

Wellington lembrou que já houve precedentes em outros casos, pois ninguém é obrigado a produzir provas contra a si próprio. A decisão ao ex-ministro Pazuelo foi proferida na sexta-feira (14.05), pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski.

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Fagundes afirmou que o ex-ministro terá quer falar sobre outros assuntos e pessoas que já foram indagadas na CPI – sob pena de ser preso. “Ele não está totalmente livre de chegar na CPI e calar a boca e não falar sobre o aconteceu, por exemplo, porque faltou vacina, oxigênio e quem foram os responsáveis”, opinou o senador.

Quanto as críticas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sobre a CPI, inclusive que foi politizada, o senador afirmou que toda CPI tem um conteúdo político. Porém, diz esperar que “este conteúdo político” não seja para antecipar as eleições de 2022, mas para buscar a solução que os brasileiros esperam que é a vacina contra Covid-19.

“Espero que a CPI tenha esta responsabilidade com a vida dos brasileiros, afinal de contas, já passaram de 430 mil pessoas mortas pela Covid-19 no Brasil. É importante fazer as investigações, mas é preciso solução de imediato, e a solução neste momento é a vacina, como é o caso dos Estados Unidos, que já estão retirando o uso de máscara”.

Sobre os xingamentos e bate-boca entre o presidente Jair Bolsonaro, seu filho senador Flávio Bolsonaro e o senador Renan Calheiros (MDB-AL) relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, Fagundes classificou como “muito feio”.

“Por isso eu sempre digo, eu não gosto de briga. Sou um homem de luta. Brigas, principalmente enquanto as pessoas estão morrendo, causam mais ainda indignação à população. Então, este bate-boca só denigre a classe política. O cidadão está lá sofrendo querendo mais estradas, mais empregos, porque hoje, o pai, a mãe chefe de família, com desemprego que vem enfrentando e desespero que passam, eles não querem saber de bate-boca, querem solução. Por isso tenho falado tanto da importância da retomada econômica para gerar emprego e buscar a produção de vacina”, finalizou o senador por Mato Grosso.

 
 

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