O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Chico 2000 (PL), defendeu a atuação da Casa de Leis em relação aos adiamentos na conclusão do processo por quebra de decoro parlamentar, que poderá resultar na cassação do mandato do vereador Paulo Henrique (MDB). O parlamentar foi preso durante a Operação Ranganatela, conduzida pela Polícia Federal, sob suspeita de envolvimento com o grupo criminoso Comando Vermelho.
Segundo Chico 2000, os adiamentos na apresentação do relatório pela Comissão de Ética da Casa não prejudicam a imagem da Câmara Municipal.
“Eu acredito que essa situação deve manchar o nome do vereador e não o da Casa. A Câmara não tem responsabilidade direta sobre seus pares; essa responsabilidade cabe à população que os elegeu. Espero que a Comissão esteja atenta e encaminhe o relatório dentro do prazo correto”, afirmou Chico em entrevista concedida nesta quinta-feira (28.11).
Chico destacou que ainda não recebeu o relatório da Comissão de Ética. Ele declarou também que possui dúvidas quanto ao procedimento legal adotado pela Câmara de Cuiabá na condução do caso e que pretende submeter o documento à análise da Procuradoria.
“A Comissão de Ética tem um prazo de 90 dias para realizar todas as diligências necessárias. O primeiro ponto é que a Comissão deve cumprir esse prazo. O segundo ponto, conforme já mencionei em entrevistas anteriores, é que tenho dúvidas sobre o processo. Assim que o relatório chegar a mim, concluso para apreciação pelo Plenário, submeterei o documento à Procuradoria para que nos oriente quanto à legalidade ou não das medidas adotadas”, explicou Chico.
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