Eduardo Bolsonaro, atual deputado federal (PSL-SP)
Há duas semanas, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou que seu filho Eduardo Bolsonaro, atual deputado federal (PSL-SP), seria sua indicação para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos. A decisão gerou conflitos nas redes sociais e o presidente foi acusado de praticar nepotismo, ao designar seu próprio filho para a embaixada em detrimento de diplomatas.
Em entrevista ao 
oticias, o senador Wellington Fagundes (PL-MT), disse que a nomeação não pode ser vetada, por mais que Eduardo não seja diplomata, considerando que o deputado teve um grande número de votos a seu favor na última eleição, que ocorreu em 2018.
“Acho que não é por ele ser filho que é impeditivo, nada o impede, ele é deputado federal muito bem votado, o mais votado da história. (...) Já tivemos embaixador que não é de carreira, o próprio ex-presidente da República, Itamar Franco, foi embaixador, então não é esse aspecto. É claro que para ser embaixador exige uma carreira, isso é importante, mas não é obrigatório ser de carreira para ser embaixador”, argumenta.
Para que Eduardo possa assumir o cargo ao qual foi encarregado, ele terá que renunciar sua cadeira na Câmara Federal. Por esse motivo, Fagundes diz ainda não ter certeza acerca da tomada de posse do filho do presidente na embaixada. Além disso, o senador não concorda com uma suposta mudança na Constituição Federal para que, assim, Eduardo não precise renunciar ao mandato eletivo.
Após as críticas recebidas, Eduardo Bolsonaro se justificou dizendo ser apto para exercer a função, considerando que possui um inglês fluente e pelo fato de já ter trabalhado em uma lanchonete, nos Estados Unidos, fritando hambúrguer. Quanto a isso, Wellington Fagundes disse que, com essa fala, o deputado prejudicou sua própria imagem. “Eu acho que essa posição rebaixou ele”, declarou.
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