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Política Domingo, 15 de Março de 2015, 09:00 - A | A

Domingo, 15 de Março de 2015, 09h:00 - A | A

Investigado

Sem foro privilegiado, Júlio Campos será investigado pela Justiça Federal por supostamente desviar dinheiro da AL/MT

A decisão é do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki

por Rojane Marta/VG Notícias

Denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), por supostamente participar de esquema que desviou verbas da Assembleia Legislativa do Estado (AL/MT), o ex-deputado federal Júlio Campos (DEM) passará a ser investigado pela Justiça Federal de Mato Grosso.

A decisão é do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, por entender que Campos perdeu o foro privilegiado, pois não exerce nenhum mandato eletivo, e que não cabe mais ao STF investigá-lo.

De acordo com os autos, o inquérito instaurado apura suposto envolvimento de Júlio Campos em esquema de desvio de verbas da Assembleia Legislativa do Estado para financiar a campanha do ex-governador Dante Martins de Oliveira (in memória) e dos ex-deputados estadual Carlos Avalone Júnior, em 1998 e Valter Albano, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

“O investigado não disputou a eleição para a 55ª Legislatura (2015-2019). Como não se encontra mais investido em mandato parlamentar, não compete ao Supremo Tribunal Federal conduzir o presente feito” diz trecho da decisão. Clique e confira decisão do STF.

Outro lado - “Este assunto, não tem pé nem cabeça. pois diz  "que em 1998,quando era senador (e nunca fui deputado estadual) usei dinheiro da Assembleia de Mato Grosso para financiar a candidatura do ex-governador Dante (com quem eu estava disputando o cargo de governador) e as candidaturas do empresario Carlos Avalone,do PSDB,que não foi candidato a nada em 1998,e a candidatura de Valter Albano,que era Conselheiro do TCE-MT,tambem para deputado estadual, candidatura que nunca aconteceu.

" Lamentavelmente, esse inquerito que encontrava-se sob a relatoria do ministro Teori,do STF não tem nada com nada, e será respondido dentro das Leis do Brasil.E digo mais,qualquer cidadão brasileiro,pode responder inqueritos, e não significa que é culpado e será condenado", disse Júlio Campos.

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