O advogado Francisco Faiad, presidente do MDB de Cuiabá confirmou em entrevista nesta quarta-feira (11.05) que a pré-candidata à presidência da República, senadora Simone Tebet (MDB-MS) virá a Cuiabá entre os dias 22 e 23 de maio para dialogar com lideranças a fim de viabilizar sua pré-candidatura.
“Temos uma candidatura que é a da senadora Simone Tebet, que inclusive estará aqui em Cuiabá, provavelmente nos dias 22 e 23 de maio para conversar com os correlegionários do MDB de Mato Grosso. É uma candidatura que ela está tentando construir. Sabemos das dificuldades que existem na terceira via, seja ela do MDB, do PSDB, PSD, enfim, que não seja Lula ou Bolsonaro, mas o MDB está tentando viabilizar essa candidatura”, declarou Faiad.
O dirigente emedebista avalia que a candidatura de Tebet “é uma candidatura difícil de ser construída: “porque é difícil você ter uma candidata que tenha 1 ou 2% de intenções de votos.” Faiad lembrou que o MDB no passado já precisou “carregar” uma candidatura que não alavancou nas pesquisas, como exemplo citou, a candidatura do ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nas eleições 2018. Ele obteve 1,20% dos votos, terminando na sétima posição.
“É uma candidatura difícil e sabemos disso porque já passamos por isso há quatro anos com a candidatura do Meirelles a presidente da República. Há quem entende que o número de deputados e senadores do MDB reduziu no Congresso Nacional por conta da candidatura do Meirelles”, lembrou.
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Segundo Faiad, o MDB está dividido entre as candidaturas Lula e Bolsonaro. Como exemplo, o dirigente partidário relatou que no Nordeste e do Norte os membros apoiam abertamente a candidatura de Lula. Já em Santa Catarina apoia a candidatura de Bolsonaro. Por conta da opinião divergente, Faiad avalia que caso a candidatura do MDB não concretize sua defesa é pela liberação dos dirigentes e dos candidatos.
“Se o partido não lançar a Simone Tebet candidata à Presidência. Não lançará ninguém na majoritária, nem na chapa do Lula – que já tem vice -, nem na chapa do Bolsonaro – que praticamente já tem vice. Então, o MDB ficaria liberado já sabendo de antemão, pela leitura que nós temos, que a grande maioria do partido iria com Lula”, encerrou.
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