O presidente da Assembleia Legislativa (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (União) e representantes dos motoristas de aplicativo se reuniram com secretário-adjunto de Integração Operacional, coronel PM Fernando Tinoco para elaboração e criação de uma proposta para viabilizar mais segurança aos profissionais no Estado.
Uma iniciativa parlamentar foi cobrada após os crimes de latrocínio ocorrido na semana passada, que vitimaram os motoristas de aplicativo, Nilson Nogueira, 42 anos, Elizeu Rosa Coelho, 58 anos, Márcio Rogério Carneiro, 34 anos, em Várzea Grande.
“A reunião foi produtiva e vamos começar a trabalhar. É uma reunião do grupo dos representantes dos motoristas [Uber] com a Secretaria de Segurança. Vamos encaminhar também alguém da Assembleia, da Comissão de Segurança, para acompanhar. Vamos estudar várias possibilidades. Temos a questão do botão do pânico e a possibilidade de reativar um programa antigo chamado Sentinela”, declarou Botelho.
O parlamentar enfatizou ainda, que os motoristas reclamam de assaltos: “Vamos começar a trabalhar e depois vamos apresentar e criar aqui uma solução.”
Botelho apontou ainda, medidas que foram acordadas que terão resultado imediato, entre eles, um novo treinamento para atendimento via CIOSP [Centro Integrado de Operações em Segurança Pública], uma nova relação de treinamento com os operadores de aplicativo [plataforma 99; Uber, entre outros].
“Essa orientação poder começar de imediato. Já a questão do botão do pânico, a Secretaria ainda vai estudar isso, como vai funcionar, se há participação no aplicativo, se tem como o Estado fazer tudo sozinho”, declarou o deputado.
Eduardo Botelho deixou claro, que o projeto será elaborado em conjunto com o Governo do Estado e possivelmente a iniciativa será encaminhada pelo próprio Poder Executivo. “Já existem vários projetos na Assembleia, um do deputado Wilson, um do deputado Eliseu, outro meu, mas, se o governo decidir fazer, ele envia um projeto, para não ter vícios de origem.’
Indagado sobre recursos financeiros, Botelho afirmou que as políticas públicas, que serão implementadas, ainda se encontram na fase de estudo. “Vamos estudar! Ainda não temos conhecimento para saber se podemos dividir esse custo, se podemos obrigar a plataforma pagar. Os motoristas ganham pouco e não tem como jogar mais custo para eles.”
Já o coronel PM Fernando Tinoco afirmou que a questão do botão de pânico ainda precisamos verificar a legalidade e o custo. Já sobre o atendimento CIOSP existe uma padronização nacional.
“Estaremos prontamente, nesta reunião de trabalho, acolhendo todas essas demandas, porque o nosso objetivo aqui realmente é atender à sociedade. Fatos lamentáveis, famílias que perderam seus pais, trabalhadores que perderam suas vidas e que por pessoas que realmente queriam cometer crimes. A sociedade precisa rever algumas situações sobre a questão da punibilidade dessas pessoas para que nós tenhamos uma sociedade mais segura, mais justa", afirmou Fernando.
O secretário também afirmou que será realizada um ciclo de palestra aos motoristas de aplicativo: “Para apresentar para eles alguns quesitos de segurança importante para a Polícia Militar, para a Polícia Judiciária Civil no auxílio aos motoristas de aplicativo.”
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