A reforma da Escola Estadual Militar Tiradentes Tenente Coronel Louirson Rodrigues Benevides (antiga Nadir de Oliveira), localizada no Jardim Glória, em Várzea Grande, continua sem nenhum andamento, gerando preocupações e revolta na comunidade escolar e nos moradores da região.
O jornalista Kleyton Agostinho do esteve no local, na sexta-feira (21.07), e constatou que nenhuma solução foi dada para o impasse, e a obra permanece paralisada. A quadra está tomada por mato, as calçadas estão quebradas e trancadas, e não há sinal de obras na unidade escolar abandonada pelo Estado, mesmo com uma mensagem no muro que pede desculpas pela situação.
A situação de abandono da escola, que foi transformada em militar, causa revolta nos pais e alunos. Atualmente, os estudantes do Louirson Rodrigues são obrigados a estudar na antiga Licínio Monteiro, situada na região central, o que os obriga a sair de casa às 4 da madrugada para pegar ônibus e chegar no horário exigido pela escola (matutino, 06h40).
Os pais e alunos estão revoltados com a decisão de mudança para a região central, uma vez que a escolha inicial foi dos moradores do Jardim Glória. “É um descaso com a decisão da comunidade que lutou por esse direito, que reivindicou junto as autoridades e agora prejudicam nossos filhos”, reclamou José Aquino, internauta e morador do bairro Jardim Glória I.
Em resposta, a assessoria da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou ao que a estrutura do prédio onde funcionava a Escola Tiradentes não tem condições técnicas de ser reformado. Conforme a nota, a Seduc aponta à possibilidade de a comunidade perder a “tão sonhada" Escola Tiradentes no Jardim Glória, como havia sido votado pelos pais, alunos e moradores da região.
A Seduc enfatiza que a reforma não resolve o problema, que o prédio precisa ser demolido e reconstruído dentro dos padrões vigentes.
“Não está dentro dos padrões exigidos pela legislação vigente. Reforma não resolve. Tem que ser demolido e reconstruído dentro dos padrões vigentes. No entanto, a Escola Tiradentes já funciona em outro local e não há estudante fora da sala de aula. Em Cuiabá e Várzea Grande são quase 30 escolas em reformas justamente por serem estruturas antigas. Mesmo assim, todos estão em sala de aula.”
Paralisação - A empresa Somave Construtora LTDA, que era responsável pela reforma, teve todos os serviços relacionados ao contrato n.º 048/2022 paralisados após uma ordem emitida pela Seduc em 26 de maio. O valor contratual era de R$ 3.699.221,37.
A situação da Escola Estadual Militar Tiradentes Tenente Coronel Louirson Rodrigues Benevides continua sem solução, e a comunidade clama por respostas das autoridades competentes, buscando garantir uma educação de qualidade para seus filhos e uma escola em condições adequadas para o aprendizado. Enquanto isso, a revolta e a apreensão persistem entre os moradores da região.
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