O secretário Nacional de Segurança Pública, Carlos Paim, em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (1º.07), enfatizou que o Governo Federal é parceiro e está junto com o Governo de Mato Grosso para enfrentar incêndios florestais.
Ele destacou a necessidade de uma estratégia de forma sistêmica em nível Brasil entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública - Senasp e os Estados, com intuito de potencializar as ações. Ao citar os Bombeiros como exemplo, Carlos Paim relatou que a estratégia é padronizar no Brasil atas de registro de preço e valores menores, permitindo aos Estados conseguirem com menos burocracia aderir e padronizar resposta ao país.
"Hoje, por exemplo, os Bombeiros de todo Brasil sinalizaram condições de apoiar, não só o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e outros Estados que sofrem com incêndios, só que eles precisam de uma articulação nacional. Aí entra o papel do Ministério da Justiça e Segurança Pública para viabilizar isso, e mais, esses veículos que vocês observam dos Bombeiros são veículos caros e o grande papel integrador do Ministério é gerar oportunidade de compras para todos com especificações feitas pelos próprios Bombeiros”, declarou o secretário que participou da entrega de 40 veículos locados, sendo 20 para a as equipes da Superintendência de Fiscalização para o combate ao desmatamento ilegal, e 20 para a fase de resposta comandada pelo Corpo de Bombeiros Militar com brigadistas em campo nas áreas com maior incidência de focos de calor.
Segundo o secretário Nacional, sua agenda no Estado será para comparar as ações que Mato Grosso executa para utilizar em outros Estados.
“Estamos acompanhando e verificando o que eles (Segurança Pública de Mato Grosso) estão fazendo. Às vezes, o que serve para Mato Grosso serve para outros Estados. E a gente leva isso. Toda vez que o Governo de Mato Grosso através de nosso secretário (Alexandre Bustamante), que é o canal técnico com a Senasp, nos chama, a gente trabalha a nossa agenda para estamos aqui, conversamos, entendermos a dinâmica e os problemas que afeta a Segurança Pública e a Defesa Social para sermos de fato um parceiro. O Governo Federal tem que ser um parceiro”, exclamou o secretário.
Questionado se o pedido de demissão do cargo de ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na semana passada, poderá afetar o planejamento conjunto em relação ao combate às queimadas florestais, Carlos Paim declarou que sua pasta é muito técnica e exige um olhar técnico, independente de questões políticas.
“A Secretaria Nacional de Segurança Pública ela não tem vínculo com essa questão de saída ou não saída de determinado ministro, porque o ministério do Meio Ambiente continua e as questões técnicas tratadas dentro da Senasp, dentro do Ministério da Segurança Pública com o Ministério do Meio Ambiente elas continuam porque elas são ações do dia a dia não afeta, não tem vinculação”, respondeu o secretário, dizendo não ter condições de fazer análise sobre mudanças políticas pelo fato de sua pasta “ser por si só desafiadora.”
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