Foto: Marcos Lopes
Alunos protestam contra fechamento das escolas em Várzea Grande
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto explicou no plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) nesta quarta-feira (25.11), como ocorrerá à desativação das três escolas estaduais em Várzea Grande e duas em Cuiabá - Newton Alfredo e Fenelon Alves.
Alan Porto informou que as escolas estaduais Mercedes de Paula Sôda, Miguel Baracat e Hernandes Baracat vão para o município. Segundo ele, os alunos serão transferidos para outras unidades estaduais mais próximas.
“Não existe esse negócio de fechar 300 escolas, estamos fazendo é um redimensionamento e reordenamento de 19 unidades. Elas vão para o município, em Nova Marilândia, em Várzea Grande, inclusive o secretário municipal de Educação já solicitou a doação do prédio da Mercedes. Então esses espaços não deixarão de ser usadas”, explicou o secretário.
O secretário apontou que o Estado está promovendo mais de R$ 500 mil em investimento na estrutura da escola Nadir de Oliveira para acomodar os alunos do Mercedes. A escola Dunga Rodrigues deve receber os alunos da escola Hernandes Baracat, que se encontrava com uma estrutura precária pagando aluguel de R$ 14 mil mensal. Já os alunos da Escola Estadual Miguel Baracat, a Seduc reordenará os 175 alunos compreendidos do 4º ano ao 8º ano para a EE Elmaz Gatass ou unidades escolares próximas.
“Temos a escola Mercedes de Paula que tem o Ideb de 4.8 e do lado dela a 600 metros temos a escola Maria Leite Marcosk e a 900 metros temos a Nadir de Oliveira, a gente percebe que nossos alunos estão no Jardim Paula I, Jardim Glória e Água Vermelha. A gente percebe que a maioria deles está no Jardim Paula e no Jardim Gloria depois da Rodovia. Temos a Nadir um investimento mais de R$ 500 mil na estrutura, ali vai ter um espaço digno e um Ideb melhor”, disse Alan Porto.
Já o deputado Lúdio Cabral (PT) afirmou que o governador quer privatizar toda rede de Educação. Ele conta que as escolas estão recebendo e-mail de surpresa comunicando o fechamento das unidades e avalia que durante a pandemia os esforços deveriam ser para ampliar o atendimento.
“Que ele diga quais escolas serão fechadas, se ele disser objetivamente quais serão fechadas, se serão duas, três, 10, 20 ou 50, essa é a resposta e não foi dada até o momento. É o governador que tem que dar essas respostas, o governador quer privatizar a Educação no Estado, quer desmontar toda rede de escola porque não dá conta de qualificá-las para atender com qualidade a população”, criticou.
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