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Política Sexta-feira, 07 de Março de 2025, 10:44 - A | A

Sexta-feira, 07 de Março de 2025, 10h:44 - A | A

Se eximindo da responsabilidade

Roveri minimiza exoneração de ex-segurança do governador preso em operação

Secretário de Segurança Pública declarou que exonerações ocorrem recorrentemente

Nicolle Ribeiro & Arielly Barth/VGN

O secretário de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso César Augusto Roveri afirmou na manhã desta sexta-feira (07.03) que os questionamentos sobre a exoneração do cabo da Polícia Militar Wailson Alessandro Medeiros – ex-segurança do governador Mauro Mendes (União) deve ser feito ao gabinete militar e não a eles.

Wailson foi preso na manhã de quinta-feira (06) durante a Operação Office Crime – A Outra Face, que apura a morte do advogado Renato Nery, assassinado em 2024. Leia matéria relacionada - Ex-segurança do governador é preso em operação que investiga morte do advogado Renato Nery

Roveri declarou os questionamentos deveriam ser feitos ao gabinete, uma vez que exonerações ocorrem recorrentemente. “É uma exoneração no gabinete militar, tá? Tem que verificar no gabinete militar. Não foi somente ele. Teve vários policiais exonerados em janeiro e fevereiro. É um serviço de proteção de dignitários, alguns se adaptam e outros não”.

Ademais, o secretário afirmou que a exoneração aconteceu em fevereiro, mas devido ao Carnaval só foi publicada recentemente.

“Na época que aconteceu o crime ele estava na Rotam, não no Governo. Ele veio para cá em janeiro e saiu em fevereiro, mas por questões do Carnaval, a exoneração acabou sendo publicada esses dias”, explicou Roveri.

César afirmou ainda que não houve nenhum tipo de vazamento de informações, tanto do Governo quanto da Polícia Civil, alegando que quando ocorre esse ‘vazamento’ é para prejudicar a operação, mas isso não ocorreu – destacando-se que quatro dos cinco policiais miliares envolvidos e um caseiro suspeito de executar o crime foram presos.

“Não há nenhum tipo de vazamento. Quando você vaza algo é para prejudicar a investigação, mas, afinal, ela foi prejudicada em quê? Os suspeitos estão presos e as ordens judiciais foram cumpridas. Tudo que tinha que ser feito pela Polícia Civil de forma independente, autônoma e eficiente, foi feito”, afirmou o secretário.

Outro questionamento levando ao secretário foi o motivo pelo qual a Polícia Civil realizou uma entrevista coletiva sobre a operação e não autorizou que jornalistas realizassem perguntas sobre o caso. Contudo, Roveri se limitou a falar que todos os dias diversos casos são resolvidos e não tem coletivas.

“Nós tivemos tantos casos resolvidos em menos de 30/40 horas e não teve coletiva. Vários casos importantes não tiveram coletiva. É uma questão da equipe deles. Nós não orientamos nada, tanto que estamos aqui prestando esclarecimentos”, declarou.

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