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Política Domingo, 02 de Fevereiro de 2020, 19:35 - A | A

Domingo, 02 de Fevereiro de 2020, 19h:35 - A | A

Delação Premiada

Riva revela que Sérgio Ricardo passou a “perna nele” na propina e foi um dos maiores beneficiados nos delitos

Edina Araújo/VG Notícias

Reprodução e Facebook

José Riva e Sérgio Ricardo

José Riva (esquerda) afirmou que Sérgio Ricardo foi um dos que mais se beneficiou com esquema de propina na ALMT

O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, ex-deputado José Riva, revelou em sua proposta de colaboração premiada ao Ministério Público Estadual (MPE), que o então deputado Sérgio Ricardo, atual conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), estava “passando a perna” nele se apoderando de propina acima do valor combinado.

Segundo Riva, Sérgio Ricardo estava em conluio com o ex-servidor da AL, Edemar Adams, falecido em 2010, se apoderando de propina acima do valor combinado, razão pela qual entendeu por bem exonerar Edemar da Secretaria de Orçamento e Finanças.

Conforme o delator, ficou constatado por ele, a falsificação de sua assinatura a fim de desviar o próprio dinheiro da propina em favor de ambos, eis que o próprio Edemar Adams confidenciou a Riva que detinha R$ 6.000.000,00 milhões em dinheiro.

José Riva afirmou que Sérgio Ricardo foi um dos maiores beneficiados com os fatos delituosos que estão sendo apurados no bojo da Operação Imperador, pois, em conjunto com Edemar Adams, desviaram dezenas de milhões de reais por meio das empresas comandadas por Elias Nassardem (Amplo, Serpel, Livropel, Hexa, Real e Servag).

José Riva afirmou que a ALMT foi utilizada para desvio de recursos públicos por meio de aquisição simulada de material de expediente, artigos de informática e outros junto às empresas que ele revelou, quando na verdade somente ocorriam os pagamentos sem que houvesse a efetiva entrega dos produtos.

Riva também afirmou que Sérgio Ricardo mantinha alguns negócios que alavancou com dinheiro ilícito, adquirida em nome de seu irmão. “Nesse caso, o Sr. Sergio Ricardo convidou o Colaborador para ser sócio da XXXXX dizendo que estava comprando para si, mas que o gestor do negócio seria seu irmão”, diz trecho da delação.

Ele revelou ainda que o conselheiro afastado do TCE, Sérgio Ricardo, possuía investimentos na Estrada do Manso (Golfe), além de uma sociedade em uma aeronave e parceria em uma área de terras em Porto Esperidião/MT, que num certo momento afirmara ser sócio.

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