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Política Quinta-feira, 26 de Julho de 2012, 08:05 - A | A

Quinta-feira, 26 de Julho de 2012, 08h:05 - A | A

Réus se negam a responder, e juiz encerra audiência do caso Cachoeira

Um dos acusados chorou e outro disse ter sido confundido com homônimo

G1.com

 

O juiz Alderico Rocha, da 11ª Vara da Justiça Federal de Goiânia, decidiu encerrar no final da tarde desta quarta (25) audiência do processo ao qual responde o bicheiro Carlinhos Cachoeira depois que todos os sete réus se recusaram a responder perguntas.

Eles foram convocados para prestar depoimentos, mas não quiseram falar sobre questões relacionadas ao processo, referente à Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que em fevereiro levou à prisão de Cachoeira, acusado de comandar uma rede de exploração de jogo ilegal em Goiás.

Os réus não quiseram responder às perguntas do juiz. Ao serem indagados, ao final de cada depoimento, se tinham algo mais a falar, alguns deles fizeram breves declarações. No total, as falas dos sete duraram uma hora e meia.

A primeiro foi de Lenine Araújo, que afirmou ser primo do bicheiro e negou envolvimento na quadrilha.

Depois, falou o ex-vereador Wladimir Garcez, que disse que o processo cita um homônimo e contradisse o que falou à CPI do Cachoeira em maio.

Em seguida, foi a vez de Gleyb Ferreira, apontado como auxiliar do contraventor. Ainda preso em razão da Monte Carlo, Ferreira chorou durante a audiência.

O quarto a ser chamado pelo juiz foi Cachoeira. Depois, Idalberto Matias, o Dadá. O sexto foi José Olímpio de Queiroga Neto e, o último, Raimundo Washignton.

Durante sua fala, Cachoeira fez uma declaração de amor à mulher, Andressa Mendonça, que acompanhava o depoimento. Disse que se casará assim que for libertado, "no primeiro dia". "Eu te amo, tá?", afirmou dirigindo-se à mulher, que estava na plateia. Mas se recusou a responder qualquer questão referente ao processo.

São oito réus na ação, mas um está foragido, Geovani Pereira da Silva, acusado de ser o contador da quadrilha.

'Silêncio orquestrado'

Segundo a procuradora da República Léa Batista, o silêncio dos réus já era esperado pela acusação.

"Este silêncio orquestrado já é bastante comum nas organizações criminosas. O fato de eles terem ficado calados não influencia nas provas que já estão nos autos", disse.

A procuradora considerou como "inusitada" a atitude do contraventor Carlos Augusto Ramos, que chegou a pedir em casamento a mulher, Andressa Mendonça.

"Esta postura foi meio inusitada, meio inesperada. Isto não costuma acontecer em interrogatórios perante a Justiça, especialmente à Justiça Federal que eu trabalho há um tempo."

 

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