O reitor do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Júlio César dos Santos, afirmou nesta segunda-feira (26.08) que o acordo com o Ministério do Planejamento e o Ministério da Educação que encerrou a greve dos técnicos representou um avanço para a categoria, apesar de não ter sido satisfatório.
A fala foi feita durante entrevista ao programa VG no Ar, conduzida pelo jornalista Geraldo Araújo. Segundo Júlio César, a defasagem salarial dos técnicos chegou a 50% no período entre 2016 e 2024, quando consideradas as perdas inflacionárias.
“O que eles recebem hoje é metade do que recebiam em 2016 considerando o processo inflacionário, por isso que em 2024 houve uma greve dos servidores e essa greve acabou com um acordo com a reformulação desse plano de carreira dos servidores, então a gente espera que nos próximos anos vai existir uma melhora”, afirmou. “Houve um avanço, não satisfatório, mas houve um avanço”, concluiu o reitor.
Para Júlio César, os técnicos administrativos são fundamentais e estratégicos para a melhoria da qualidade de ensino na instituição. Ele defendeu a necessidade de recomposição salarial e a atualização do plano de carreira dos servidores.
“Nos últimos anos o serviço público federal passou por muitas dificuldades, os técnicos administrativos por exemplo, que são fundamentais e estratégicos ficaram entre 2016 e 2024 sem sequer recomposição salarial, não estamos falando de aumento, estamos falando de compensação das perdas salariais, a defasagem é próximo de 50% nesse período”, afirmou.
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