A Assembleia Legislativa (AL/MT) irá debater nesta terça-feira (08.11), às 9 horas, em audiência pública, a regularização fundiária urbana e rural em Mato Grosso. A reunião será realizada no auditório Milton Figueiredo da AL.
O último censo realizado em 2016 pelo IBGE aponta que 60% das áreas urbanas não possuem títulos, acarretando problemas aos proprietários porque os imóveis não têm documentos.
De acordo com o autor da audiência pública, deputado José Carlos do Pátio (SD), essa situação de insegurança jurídica aflige o cidadão e atrapalha o desenvolvimento do Estado.
Segundo dados da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) de 2015, existem, em Mato Grosso, 1.372 comunidades tradicionais (pequenos produtores) e 751 assentamentos (áreas devolutas ou compradas pela União ou pelo Estado). Essas propriedades abrigam um total de 104.346 famílias.
Os assentamentos apresentam normalmente dois tipos de irregularidade fundiária: a irregularidade dominial (o possuidor ocupa uma terra pública ou privada sem qualquer título que dê garantia jurídica sobre essa posse) e a urbanística e ambiental (quando o parcelamento não está de acordo com a legislação urbanística e ambiental e não foi devidamente licenciado). (Com Assessoria AL/MT).
Ainda de acordo com a pesquisa da Empaer, a Grande Cuiabá é a região que apresenta o maior número de assentamentos: o total de 167, abrigando 10.859 famílias. Já a região que possui o maior número de comunidades tradicionais é o polo de Alta Floresta com 312 propriedades, abrigando 10.244 famílias.
Foram convidadas para participar da audiência pública, o presidente do Incra, Leonardo Góes Silva; o secretário especial de Estado da Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário, José Ricardo Ramos Roseno; o governador Pedro Taques (PSDB); o presidente do Intermat, Fausto José Freitas da Silva; o presidente da Femab, Walter Arruda, representantes do Ministério Público e demais autoridades de Brasília.
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