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Política Terça-feira, 02 de Julho de 2019, 09:10 - A | A

Terça-feira, 02 de Julho de 2019, 09h:10 - A | A

DECLARAÇÃO

"Reforma da Previdência tira privilégios dos que mais têm para salvar o País" diz Mendes

Larissa Malheiros/VGNotícias

VG Notícias

Mauro Mendes

Governador de MT Mauro Mendes

Após ser cobrado pelo colega de partido, o presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia (DEM), posicionamento em relação a Reforma da Previdência, o governador Mauro Mendes (DEM) usou as redes sociais na noite dessa segunda-feira (1º.07), para declarar apoio ao projeto do qual reivindicou inserção dos Estados e municípios, mas sem sucesso.

O democrata iniciou o vídeo informando para Maia que além de ser favorável ao projeto, acredita que este será o começo de uma mudança significativa para o Brasil.

“Presidente Rodrigo Maia, queria dizer ao senhor com relação a sua declaração, que os governadores devem se posicionar claramente sobre a previdência, dizer que eu como governador deste Estado sou totalmente favorável à reforma da previdência, ela é importante para o Brasil e para Mato Grosso, e nós precisamos mudar com coragem este País”, avisou.

Além disso, o governador destaca que é preciso acabar com os privilégios dos mais afortunados. “Por isso, declaro o nosso apoio ao Congresso Nacional a aqueles que estão do lado do Brasil para tomar as medidas necessárias, para fazer uma correção de curso, e tirar privilégios daqueles que mais têm para salvar este País”.

Mendes esteve em Brasília no início de junho com mais 24 governadores, para cobrar, por meio de carta pública, a manutenção de Estados e municípios na reforma da Previdência. Ele foi um dos que assinou o documento. No entanto, o último relatório apresentado no Congresso Nacional não incluiu os Estados e municípios.

Sendo assim, caso não haja emenda que altere essa decisão, cada Assembleia e Câmara municipal do País terá de discutir isoladamente seu respectivo caso. Segundo o Governo Estadual, em Mato Grosso o déficit previdenciário anual supera R$ 1 bilhão, e para resolver o problema, uma nova regra dependeria do legislativo estadual.

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