O vereador Ralf Leite (sem partido) disse durante a sessão plenária da Câmara de Vereadores da Capital, realizada quinta-feira (11.10), que o prefeito Chico Galindo (PTB), estaria com uma proposta de desviar mais de R$ 56 milhões do Cuiabá-Prev para três bancos fictícios.
“O prefeito Chico Galindo está querendo tirar mais de R$ 56 milhões do Cuiabá-Prev, do Banco do Brasil para três bancos fictícios. Um ato desses é muito estranho, faltando pouco mais de dois meses pata ele deixar o mandato”, disparou o vereador.
Ralf colocou que o Ministério Público Estadual (MPE) já estaria apurando as denúncias de suposto desvio de recursos do Cuiabá-Prev para três fundos que não têm mais de um ano de fundação, e estaria sendo usado pelo prefeito. “Os documentos com essa manobra do prefeito já estão com Ministério Público para que eles possam investigar. Esse dinheiro é para ser investido em prol da população”, pontuou o parlamentar.
De acordo com ele, a intenção do prefeito é desviar o dinheiro do órgão para três fundos e depois estes bancos decretarem falência. Essa “manobra”, segundo Ralf, já foi utilizado várias vezes por diversos gestores em cidades de Mato Grosso.
O vereador acusou também o secretário de Educação Silvio Fidélis, de ser “garoto de recado” do prefeito. Conforme Ralf, duas servidoras – com mais de 10 anos de serviços prestados ao município, foram exoneradas por Fidélis, a pedido de Galindo, por elas não terem assinado a ata que previa a transferência do dinheiro para as três empresas financeiras.
“Ele (Fidélis) é um garoto de recado do prefeito, mandou demitir as duas servidoras porque elas não assinaram a ata que pedia a transferência do dinheiro. Ele tem que cuidar da Secretaria de Educação, que está sem repassar quase R$ 3 milhões para o Cuiabá-Prev”, revelou o vereador.
Após a fala de Ralf, o vereador Adevair Cabral (PDT) esclareceu o episódio. Segundo o pedetista a ata não foi assinada pelos conselheiros e isso não passou apenas de uma suposição.
“Ninguém assinou a ata autorizando o prefeito a fazer o ato de transferência, não passou de pura suposição. E nem os conselheiros e muito nós vereadores vamos concordar com esta atitude a qual Galindo teria intenção de tomar em relação ao dinheiro do Cuiabá-Prev”, colocou Adevair.
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