A controvertida posição do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e as particularidades regionais têm sido um dos grandes problemas para a formação de palanque para o ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva na campanha sucessória nacional, em Mato Grosso.
Em que pese a pré-candidatura a vice-presidente do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), na chapa liderada pelo PT, o presidente estadual socialista, deputado Max Russi, se mantém decidido a levar a ideia de apoio a Lula para uma discussão coletiva interna mais ampla do seu partido nos próximos dias.
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De outro lado, o PSB, sob Russi, não arreda do apoio à reeleição do governador pró-Bolsonaro Mauro Mendes (União), caso ele [Mauro] se decida pela disputa.
A posição pessebista local intriga petistas – pela realidade de composição da chapa Lula/Alckmin -, e anima aliados de centro-direita, que veem o apoio de Mauro Mendes a Bolsonaro como uma prova de coerência, mas não deixa de abrir espaço para dúvidas e discussões.
Enquanto a questão nacional não se resolve, Max Russi trabalha para a formação da chapa do partido no universo de pré-candidatos a deputados estadual e federal. No campo de pré-candidatura majoritária ao Senado, o PSB já caminha com Natasaha Slhessarenko, filha da ex-senadora Serys Slhessarenko, que foi lançada pelo PSB na tarde desta quarta-feira (08.05) como pré-candidata à Câmara dos Deputados.
O PSB, conforme apurou o 
quer inaugurar, saindo na dianteira, o ciclo das convenções para abreviar no que puder a sua posição (as convenções ocorrerão entre 20 de julho e 5 de agosto) mas essa definição demora ainda.
Max defende que essa discussão, que não acontece apenas em Mato Grosso, seja ampliada exatamente porque não apenas há rachas e contradições em nível nacional, mas, segundo ele, se verifica posições antagônicas em se tratando de Bolsonaro e Lula, em larga escala também no interior do Estado.
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