Sem a presença do prefeito e candidato à reeleição Kalil Baracat (MDB), o primeiro debate das eleições em Várzea Grande, realizado pelo site da TV Centro América, foi marcado pela polarização entre Leliane Borges (PT) e Flávia Moretti (PL).
As duas candidatas, representantes locais da polarização entre petismo e bolsonarismo no Brasil, focaram principalmente em assuntos como Saúde e Educação. Borges comentou que o governo Bolsonaro “não honrou” os compromissos na área de Educação e criticou a interrupção das políticas de alfabetização do governo anterior.
Mais tarde, Moretti e Leliane entraram em novo embate quando o assunto foi regularização fundiária. Flávia defendeu que devem ser feitos acordos para regularizar áreas invadidas, enquanto Leliane criticou a expressão "invasão", que, segundo ela, é incorreta.
Leliane x Moretti
O primeiro confronto do debate foi entre Flávia Moretti (PL) e Leliane Borges (PT), que divergiram sobre as medidas que devem ser tomadas em relação ao Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG).
“A questão da água eu já coloquei bem claro: meu plano de governo prevê a terceirização, a concessão através de licitação”, afirmou Moretti. “O DAE não tem condições de gerir e administrar tanto a água quanto o saneamento básico”, completou.
Enquanto Moretti defende a privatização do DAE, processo que a candidata chama de “concessão”, Borges defende investimentos públicos no setor de saneamento básico, sem privatizar a autarquia.
“Eu sou contra a privatização porque é uma empresa pública. Aparentemente parece ser vantagem, mas no segundo ano já é prejuízo. Em Cuiabá, aqui do lado, e em outras cidades, as pessoas estão sofrendo porque deram o direito à água para o setor privado. Hoje, para a população de Cuiabá acessar a rede de esgoto, a obra está saindo muito cara para cada munícipe, e o acesso é o munícipe que tem que pagar”, afirmou.
Miltão x Leliane
Quando o assunto foi Saúde, o candidato Miltão Oliveira (PSOL) defendeu a tese de que um dos problemas da saúde seria a falta de servidores nas unidades de atendimento. Leliane Borges reagiu à fala do adversário, negando que esse seja um dos problemas do setor.
“A questão é de gestão, não é a falta de profissionais; é um gestor inoperante. Os funcionários da saúde de Várzea Grande são heróis e heroínas. Enquanto eu, como professora, fiquei em casa na pandemia, eles não tinham o direito de ficar em casa”, afirmou Leliane.
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