O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) se reuniu na tarde desta quinta-feira (21.11) com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles e com comandantes do Corpo de Bombeiros dos nove Estados da Amazônia Legal - Pará, Acre, Amapá, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Maranhão e Tocantins.
Em entrevista coletiva à imprensa após a reunião, Mendes afirmou que aguarda agora a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
“Depende agora de uma decisão que vai ser proferida pelo ministro Alexandre de Moraes e algumas tratativas de natureza econômica, que está sob a responsabilidade do Ministério da Agricultura. Provavelmente não é uma diretriz única, mas é uma agenda única, os problemas do Amazonas, de Mato Grosso, salvem guardado algumas diferenças, nós temos muitas semelhanças no tema ambiental”, explicou.
E acrescentou: “Existe esses recursos da Petrobras, que foi amplamente divulgado ontem (20), que são da ordem de R$ 430 milhões. O ministro Alexandre de Moraes já declarou na sua sentença, expôs de maneira muito objetiva quais os critérios de distribuição, agora é só fazer conta, e estamos aguardando essa sequência do que foi dito na reunião de Brasília, acontecer”.
Segundo ele, a prática começa em janeiro de 2020 com um planejamento com toda a equipe, com os órgãos ambientais e com o Corpo de Bombeiros. “Este era o objetivo dessa reunião com os comandantes dos nove Estados. Eles estão formatando um documento de cooperação, que depois de passar pelas Procuradorias, e pelo crivo final dos governadores, deverá ser assinado esta cooperação, e ali nós teremos diretrizes muito claras, mas todo o trabalho está realizado para iniciar em janeiro com ações preventivas”.
Em Mato Grosso, conforme Mauro, a sociedade já viu o sistema Planet, que detecta em tempo real um desmatamento. “Ele não será usado apenas para detectar desmatamento ilegal, ele pode ser usado também para detectar o início de qualquer foco de incêndio. De um dia para outro você cruza as imagens e teremos condição, também, de detectar aonde aquele incêndio começou podendo responsabilizar, se aquilo foi um ato criminal”, concluiu.
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