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Política Domingo, 12 de Setembro de 2021, 11:30 - A | A

Domingo, 12 de Setembro de 2021, 11h:30 - A | A

PSL+DEM

Presidente nacional do DEM diz que os próximos 15 dias serão decisivos para definir fusão com PSL

O presidente do DEM disse que com a fusão com o PSL vai nascer o maior partido do Brasil

Edina Araújo/VG Notícias

Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

ACM Neto

 Presidente nacional do DEM diz que os próximos 15 dias serão decisivos para definir fusão com PSL     Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

 

 

O presidente nacional de Democratas, ex-prefeito de Salvador, Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Neto, conhecido como ACM Neto, admitiu que está conversando com o PSL sobre a hipótese de fusão entre os dois partidos (DEM e PSL).

“Nós estamos conversando com o PSL. Eu devo admitir e não vou esconder que existe uma conversa em curso, do Democratas com o PSL - sobre a hipótese de fusão dos dois partidos. A ideia que está sendo discutida é a criação de um novo partido, que nasceria um como o maior partido do Brasil. Existem questões que são complementares do ponto de vista nacional, entre o Democratas e o PSL”, afirmou ACM Neto, ontem (11.09), em coletiva de imprensa, em um evento em Feira de Santana, na Bahia.

Segundo ele, o objetivo deste “novo” partido seria o de ter candidato próprio a presidente da República em 2022. ACM Neto disse que o processo de fusão de dois partidos grandes não é um processo simples, e que não tem como confirmar que a fusão vai dar certo. “Eu não posso antecipar aqui, nem mesmo a confirmação de que vai acontecer. As conversas avançam em bom termo. Eu diria a vocês que os próximos 15 dias são decisivos para saber se a fusão vai adiante ou não”, destacou.

Questionado sobre a possibilidade de o Democratas apoiar o projeto de candidatura do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), à Presidência da República, ACM Neto disse que os tucanos ainda estão em processos de prévias, e que irão ocorrer em novembro - mas não esconde que vê potencial maior na candidatura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também PSDB, do que na candidatura do governador João Dória.

“Não tem porque colocar nossa colher na panela dos outros. Deixa o PSDB fazer a escolha dele. Não escondo que vejo potencial muito maior na candidatura do governador Eduardo Leite do que na candidatura do governador João Dória. Porém, esta escolha não me compete, até porque, a prioridade do Democratas é ter candidato próprio, se esta prioridade vai acontecer não sei, mas esta é nossa prioridade”, enfatizou.

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ACM Neto destacou que o Democratas tem dois nomes respeitados no cenário político nacional - que irão participar da linha de frente da construção de qualquer articulação política do próximo ano, o ex-ministro da Saúde (Governo Jair Bolsonaro), Luiz Henrique Mandetta, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Quanto à avaliação dos pronunciamentos de Bolsonaro (sem partido) em 7 de setembro, o ex-prefeito de Salvador declarou que o presidente foi infeliz - e que ele próprio reconheceu quando assinou um manifesto público após repercussão negativa de suas declarações atacando o Supremo Tribunal Federal (STF) e afirmando que não cumpriria mais decisões do Supremo.

“Ele próprio reconheceu isso, porque fez aquele manifesto, carta pública, voltando atrás. Como critiquei nas redes sociais as declarações do presidente, não poderia deixar de reconhecer que esta última mensagem traz um pouco de tranquilidade ao país, é o que nós esperamos. Eu espero o Bolsonaro que fez a manifestação pública do final de semana e não do discurso do dia 7 de setembro”, disse.

Apesar de reconhecer como positiva a atitude de Bolsonaro em recuar, ACM Neto disse que não tem como fazer previsões sobre o comportamento do presidente. “Não sei qual o presidente que vamos ter daqui para frente. Não posso fazer previsão se tratando de Bolsonaro, não estou na cabeça dele. Só o tempo é que vai se incumbir de mostrar através de atitudes concretas o que a gente vai ter, que presidente nós vamos ter daqui para frente. Eu sou um defensor e sempre fui do equilíbrio, da moderação, do diálogo. Todos os poderes erram: o judiciário, o executivo, o legislativo, todos têm erros. O judiciário não acerta todas às vezes, ele não é infalível, agora, pode servir de pretexto e argumento para você pregar ou defender o descumprimento de decisão judicial ou colocar em dúvida a independência dos poderes. Eu deixo uma palavra de esperança. Que o equilíbrio e o bom senso sejam nosso caminho, inclusive do próprio presidente”, concluiu o presidente nacional do Democratas.

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