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Política Terça-feira, 27 de Fevereiro de 2024, 16:49 - A | A

Terça-feira, 27 de Fevereiro de 2024, 16h:49 - A | A

Violência: política e de gênero

Presidente do PT condena ataque contra pré-candidata alvo de chutes, socos e mordidas

A pré-candidata a vereadora pelo PT, Lia Lianda teve uma faca pressionada no pescoço

Adriana Assunção & Angelica Gomes/VGN

O presidente estadual do PT, Valdir Barranco, manifestou em entrevista nesta terça-feira (27.02) sobre o ataque sofrido pela presidente do PT de Pedra Preta (a 243 km de Cuiabá), Lianda Batista da Silva, popular Lia Lianda, que denunciou ter sido agredida e ameaçada com uma faca no pescoço.

“Além de toda solidariedade que externamos, no dia seguinte, encaminhamos uma equipe de advogados, que tomaram todas as providências e estão cobrando da Justiça, que a pessoa que cometeu o crime possa ser imputada. Estamos junto com ela contra todo tipo de ódio e violência”, destacou o deputado sobre o ataque registrado no início do mês.

Alvo de chutes, socos e mordidas, Lia Lianda é pré-candidata a vereadora pelo PT no município e na eleição de 2020 disputou como vice na chapa da Professora Altiva (PT) - derrotada no pleito.

Em nota, a Secretaria Estadual de Mulheres PT e a Secretaria Nacional de Mulheres-PT também manifestaram solidariedade e descreveram a proporção do ataque. Segundo a nota, Lia Lianda foi atacada por uma mulher que diz odiar petistas. “A princípio as agressões foram verbais com insultos e desqualificação de sua pessoa e do seu local de trabalho, em seguida passou para agressão física (chutes, socos, mordidas).”

Consta ainda da nota, que Lia Lianda teve uma arma branca pressionada em seu pescoço, como também, foi vítima de objetos arremessados em sua direção como (prato, cadeira), até água quente jogada em seu corpo. “Em todo tempo no momento da agressão foi xingada de vários nomes depreciativos e deixou claro, o tempo todo seu ódio à companheira por ser petista.”

O Diretório Estadual também repudiou a violência que as mulheres e da/na política vêm sofrendo constantemente em Mato Grosso e no Brasil. “Violência essa; política e de gênero. Ressaltamos ainda nossa indignação e não aceitaremos nenhuma violência contra as mulheres que se colocam nos espaços de construção da política brasileira. Reafirmamos que a violência sofrida por nossa companheira atinge, não só as mulheres que estão nos espaços de poder, da política, mas nós todas, que lutamos por um mundo melhor, cita trecho da nota.

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