O presidente do Poder Judiciário de Mato Grosso, desembargador Rui Ramos, poderá assumir o governo do Estado numa eventual viagem do governador Pedro Taques (PSDB), ao exterior. A declaração foi feita pelo governador, na manhã desta sexta-feira (06.04), durante a vistoria da duplicação da avenida Filinto Muller, em Várzea Grande.
Quanto a renúncia do vice-governador Carlos Fávaro, Pedro Taques disse que considera legítimo – já que o socialdemocrata quer buscar um caminho para o Senado e não o vê como oposição.
“Quero externar meu respeito a ele, que durante o tempo que Fávaro exerceu a vice-governadoria, exerceu com respeito e dedicação. Ele vai seguir seu caminho, e nós vamos para frente. Mato Grosso não depende apenas de pessoas. Mato Grosso depende de seu trabalho e de seu povo. E nós temos a possibilidade depois do dia sete de viajar. Eduardo Botelho é candidato à reeleição a deputado estadual, então o desembargador Rui Ramos assume, já conversamos, está tudo acertado”, declarou Pedro Taques.
A Constituição do Estado de Mato Grosso no artigo 62, estabelece que em casos de impedimento do governador ou do vice-governador, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da chefia do Poder Executivo, o presidente da Assembleia Legislativa - neste caso seria o deputado Eduardo Botelho (DEM). Porém, o parlamentar vai concorrer à reeleição, neste caso, assume o presidente do Tribunal de Justiça.
Entenda- O vice-governador Carlos Fávaro (PSD), renunciou ao cargo e entregou a carta de renúncia à Assembleia Legislativa nessa quinta-feira (05.04), segundo ele, para ter independência de viabilizar sua candidatura ao Senado Federal.
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