O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, em depoimento à Polícia Federal, nessa quinta-feira (02.02), disse que usou uma “metáfora” ao declarar que minutas com propostas de revisão sobre o resultado das eleições estariam “na casa de todo mundo” próximo de Jair Bolsonaro (PL). Ele ainda afirmou que sempre foi contra “golpe” e que nunca participou de qualquer movimento neste sentido.
Valdemar negou qualquer relação com o ex-ministro da Justiça e Segurança, Anderson Torres, chegando a dizer que jamais participou de qualquer reunião com ele, nem mesmo quando Torres integrou o Governo de Bolsonaro.
Sobre as minutas com propostas de revisão sobre o resultado das eleições, Valdemar explicou que o termo usado estaria “na casa de todo mundo” foi apenas uma metáfora, e que não tinha intenção de defender ninguém.
Ele revelou que chegou a receber uma minuta no aeroporto (sem citar qual) de uma advogada, e que quando abriu e soube do conteúdo tratou de descartar o documento. O presidente do PL contou que chegou a receber quatro minutas, mas todas diferentes uma da outra, com conteúdos sem sentido algum, elaboradas por pessoas sem experiência – chegando a declarar que quando recebeu outros documentos sobre o mesmo tema simplesmente “moía”.
Sobre a destruição das minutas, Valdemar afirmou que não se sentia “bem” em guardar aqueles documentos em casa, assim como não queria que ninguém pensasse que ele era a favor de algo que sempre foi contra: GOLPE.
Costa Neto disse ainda que nunca tratou sobre as minutas com Jair Bolsonaro e nem na Executiva do PL, assim como sabe quem foram as pessoas que elaboraram as minutas, e nem as circunstâncias que os levaram a editar os tais documentos.
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