O presidente do Diretório Municipal do MDB em Cuiabá, José Lacerda, afirmou nesta segunda-feira (25.10) em entrevista à imprensa, que o partido não abandonou o prefeito afastado, Emanuel Pinheiro (MDB), e que a ação judicial que ele está envolvido não representa o “fim da sua carreira política”, chegando a citar o ex-presidentes da República, Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e Dilma Rousseff (PT), ambos sofreram processo de "impeachment", e posteriormente disputaram eleições – sendo que Collor saiu vitorioso e se elegeu senador pelo Estado do Alagoas.
Lacerda disse que primeiro deve se respeitar os princípios constitucionais e “não condenar” Pinheiro de forma antecipada, e cabe apenas aos Poderes devidamente constituídos investigar e processar o caso, assim como oportunizar o contraditório e ampla defesa de Emanuel.
Ele afirmou que o MDB não abandonou e nem irá abandonar Emanuel, e que a legenda sempre respeitou a decisão política e grande gestão administrativa que ele (Pinheiro) está fazendo na Prefeitura da Capital, e que erros administrativos como estes alvos de investigação da Justiça na gestão de Cuiabá, também foram cometidos por vários governadores, prefeitos e presidentes da República.
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“Emanuel não foi e não será abandonado pelo partido. O partido sempre respeitou a decisão política e grande gestão administrativa que Emanuel está fazendo na Prefeitura. Tem alguns erros de natureza de gestão, isso está sendo investigado, é natural, assim como vários governadores, prefeitos e presidentes da República que também foram investigados. Isso não significa uma condenação prévia do prefeito Emanuel Pinheiro”, declarou.
O emedebista acrescentou: “Indicação política não é crime. Todos os partidos políticos têm a sua equipe de pessoas que foram companheiros de partidos, que militam junto com a gente. Então uma indicação política não é crime”.
Sobre se o processo que Emanuel responde pode representar fim da carreira política, Lacerda garantiu que não e citou que os ex-presidentes da República, Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff, ambos sofreram processo de Impeachment, e posteriormente disputaram eleições.
“Eu não acho que isso seja o fim da carreira política do Emanuel, como não foi o fim da carreira política do Collor de Mello que hoje é senador da República, e o foi presidente afastado e perdeu mandato. Como não foi o fim da carreira da ex-presidente Dilma Rousseff que também foi afastada por um processo judicial político, e depois disputou uma vaga no Senado. Então a política é uma arte muito difícil. É uma das piores experiências. O ser político é um homem com mais dificuldades em tomar uma decisão. Toda a decisão que ele toma atinge alguém. Se a decisão for positiva atinge positivamente a sociedade. Se for negativa, atinge negativamente a sociedade”, finalizou.
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