O presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso (ACS-PMBM/MT), soldado Laudicério Machado precisou prestar esclarecimento na Polícia Federal (PF) nesse domingo (27.10) por suspeita de usar celular na cabine de votação. O policiamento foi acionado na escola municipal Ranulpho Paes de Barros, em Cuiabá, um dos locais de votação do 2° turno da eleição.
Segundo Laudicério, ele apenas tentou tirar foto após a votação e foi coagido a abrir o celular para que fosse obrigado a demonstrar se retirou ou não o celular. De acordo com o militar, após uma confusão, o prefeito José Carlos do Pátio chegou no local. O policial militar que chegou no local viu o celular de Laudicério e comprovou que não havia nenhuma foto da urna e que a tentativa era apenas de registrar uma foto após a votação.
Conforme boletim de ocorrência, a equipe policial foi informada pela presidente da sessão eleitoral, Deise Alves Machado, que Laudicério ao votar estava com o celular na mão apontando para urna, prática vedada pela Justiça Eleitoral.
Laudicério, que é eleitor do candidato Abilio Brunini (PL), afirmou que foi intimidado por fiscais do Partido dos Trabalhadores durante a confusão relacionado a acusação de usar telefone celular na cabine de votação.
Conforme o militar, o atual prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, estava entre os fiscais. Ele chegou a gravar um vídeo que mostra o prefeito. “Olha o Zé Carlos do Pátio aqui tendenciando, fazendo algazarra aqui”, afirmou ele, sendo contido por outro fiscal.
Após a confusão, Laudicério e a presidente da sessão eleitoral, Deise Machado, gravaram vídeo explicando o fato.
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