“Sem provas, não tem como fazer acusação”, assim comentou o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), em relação às acusações do deputado estadual, Júlio Campos (União) sobre o suposto esquema envolvendo funcionários do Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Várzea Grande e proprietários de caminhões-pipa.
Em entrevista ao 
, Júlio revelou que existe uma "quadrilha" operando em Várzea Grande contra a administração de Kalil, utilizando de um esquema com caminhões-pipa para provocar escassez de água em determinados bairros.
Contudo, o prefeito garantiu que o DAE fiscaliza todas as ações. “Ele tem que provas quando faz uma acusação dessa. O que posso garantir é que o DAE fiscaliza todas as ações. Eu não tenho conhecimento, se houver isso. Não sei se isso procede, até porque ele (Júlio) mesmo disse que ouviu dizer”, disse o prefeito em entrevista à imprensa concedida na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Segundo ele, caso chegue ao conhecimento da Administração Municipal denúncia com provas sobre a existência de esquema semelhante, será aberto Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apuração dos fatos.
“A Água é algo essencial. Se estiver acontecendo algo neste sentido será tomada as medidas necessárias, como abertura de PAD, exoneração, o que for possível”, avisou o prefeito.
Baracat ainda negou que os vereadores estejam alugando ao município caminhões-pipas, garantindo que todas as contratações de locação para prestação do serviço são oriundas de processos licitatórios vencidos de forma transparente por empresas privadas.
“Eu não tenho conhecimento que nenhum vereador tenha caminhão-pipa. Desconheço isso, até porque são empresas, são processos licitatórios. Quero ressaltar que estamos melhorando o abastecimento, o que reduziu o número de pedidos de caminhões-pipas”, encerrou.
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