O servidor público aposentado do Estado, Aladir Leite Albuquerque, pré-candidato ao Senado Federal, nas eleições de 2018, pelo Partido Pátria Livre (PPL), em Mato Grosso, afirmou nesta sexta-feira (20.04) em entrevista ao VG Notícias no Ar, que sua campanha será com “pé no chão” e com pouco recurso, e que a sigla tenta lançar um pré-candidato ao governo do Estado, “um trabalhador que vem do povo”.
Aladir disse que desde de 2017 o PPL Mato Grosso vem construindo um projeto político para lançar candidaturas para deputado estadual, federal, senador e ao governo do Estado nas eleições deste ano.
Sobre a sua pré-candidatura, Leite disse que se sente muito à vontade por ser ficha limpa, e que caso consolide sua candidatura ao Senado Federal, irá fazer uma campanha com “pouco dinheiro” e pedindo votos “em porta em porta”.
“Fico muito à vontade com minha candidatura ao Senado porque irei contribuir tanto com o funcionalismo público, como das demais classe. Eu não tenho R$ 5 milhões para injetar na minha candidatura, mas tenho a cara e a coragem de ser candidato. Sou ficha limpa e minha conduta como servidor público sempre foi de forma correta, transparente. Jamais respondi por nada”, declarou.
O servidor aposentado revelou que caso seja eleito, irá trabalhar em prol de uma Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista “que não prejudique o trabalhador e que atinjam pessoas com maior poder aquisitivo e do alto escalão”.
“A nossa pré-candidatura ao Senado será lutar pelo benefício e melhoria do trabalhador. Nós não iremos prometer o que não poderemos cumprir. No caso das Reformas. Se for para reformar, tem que se fazer para todos e não apenas uma parcela da população”, argumentou, citando também que pretende desenvolver projetos voltados ao reflorestamento de nascentes e do manejo.
O pré-candidato disse que defende que o governo cobre dos “barões do agronegócio” os prejuízos causados por eles no desflorestamento de Mato Grosso para plantação das lavouras.
“Tem que cobrar impostos dos poderosos, dos grandes empresários do agronegócio que desmatam muitas vezes de forma ilegal e não pagam de forma correta seus impostos. O governo tem de cobrar impostos deles. Eles prejudicam o nosso Estado com desmatamento e não pagam por isso. Isso irei cobrar”, pontuou.
Sobre as eleições de 2018, Aladir declarou que acredita que o pleito eleitoral deste ano mostrará a mudança que a sociedade está clamando na classe política.
“O dia das eleições será quando iremos virar a página do nosso país por meio de uma mudança na política. A sociedade está clamando por mudança. A sociedade está clamando por mudanças no Congresso Nacional e no Senado. As pessoas que hoje estão nestas Casas não são da classe dos pequenos e médio produtores, empreendedor, dos trabalhistas em geral. Precisa ter pessoas que olhem para o povo, porque hoje não existe essa pessoa lá”, enfatizou.
Em relação a apoiar algum candidato ao governo do Estado, entre eles o governador Pedro Taques (PSDB) que deve concorrer à reeleição, o pré-candidato do PPL afirmou que a legenda está tentando viabilizar uma candidatura própria na majoritária e que caso isso não aconteça, não irão caminhar junto de Taques.
“Nós estamos tentando viabilizar candidatura ao governo. Um canela seca igual eu. Trabalhador como eu. Mas, se isso não acontecer, nós não apoiamos o governador Pedro Taques. Ele não cumpriu nada que ele prometeu para o funcionalismo público. A arrecadação do Estado não caiu. Está sobrando dinheiro do Estado e para onde ele está indo? Por isso que não apoiamos Pedro Taques”, finalizou.
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