O relator da CPI das Cooperativas, deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), votou pelo arquivamento das denúncias contra a Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Cooamat) ligada ao empresário Eraí Maggi, alegando falta de provas.
A CPI averiguou um suposto esquema de fraudes e simulação de transações comerciais envolvendo a Cooamat. A suspeita é que a cooperativa é usada para operações fraudulentas que chegariam à R$ 500 milhões.
De acordo com o relatório entregue nesta terça-feira (23.12) por Pinheiro para o presidente da Comissão, deputado Alexandre César (PT), não foi encontrado durante as investigações indícios que demonstrem “mácula” em qualquer conduta da Cooperativa.
Apesar do voto pelo arquivamento, Emanuel afirmou que às ausências dos investigados para prestar depoimento na CPI e o “curto” tempo para a realização dos trabalhos da Comissão foi crucial para os esclarecimentos da denúncia.
A CPI encerra sem ouvir nenhum depoimento das pessoas “alvo” das investigações, como o diretor-presidente da Coomat, Donato Chechinel e Eraí Maggi. O relatório também foi entregue para os demais membros da CPI que terão até a próxima terça (30) para analisar e votar.
Os membros da CPI são os deputados José Riva (PSD), Jota Barreto (PR), Emanuel Pinheiro (PR), Alexandre César (PT) e Dilmar Dal Bosco (DEM).
Voto Separado – Um dos membros da CPI, o deputado José Riva (PSD), que propôs a instalação da mesma, já informou os demais membros que apresentará um voto em separado onde irá comprovar, por meio de notas fiscais, as fraudes realizadas através da Cooamat.
O social-democrata disse que já encaminhou a denúncia recebida para o Ministério Público Estadual e Delegacia Fazendária (Defaz).
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