O governador Pedro Taques e o secretário de Fazenda Rogério Gallo, se reuniram nesta sexta-feira (26.01) com os chefes dos Poderes e órgãos constitucionais. Em pauta, o pagamento pelo Executivo dos valores devidos dos duodécimos de 2017. Taques assegurou aos presidentes da Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas do Estado e Defensoria Pública os repasses do ano corrente de 2018 dentro da normalidade.
Segundo o governador, os Poderes preparam uma proposta que deve ser apresentada na próxima semana para regularizar os repasses de 2017. Ao todo, o Estado tem um débito de R$ 197 milhões com os poderes e órgãos constitucionais. Ao longo de janeiro já foram pagos R$ 65 milhões do que ficou remanescente de 2017.
Os valores serão quitados a partir do mês de maio, isso porque em março o governo vai quitar mais uma parcela de U$ 32 milhões com o Bank of America, contraídos na gestão passada. Convertendo os valores com a cotação atual o que dá mais de R$ 100 milhões.
O governador destacou que todos os chefes de Poderes entendem o momento de dificuldade econômica pelo qual o Estado atravessa. “Eles são importantíssimo para que possamos atravessar esse momento de dificuldades”, disse o governador.
Ao lembrar que todos os Poderes são o Estado de Mato Grosso, Taques afirmou que todos fazem atendimentos à população e as políticas públicas precisam ser efetivadas. Todos os detalhes do acordo serão divulgados em decreto na próxima semana.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho disse que ainda há alguns desencaixes que precisam ser sanados antes da divulgação do acordo. Segundo Botelho, os Poderes entendem a necessidade de pagar a dívida com o Bank of America.
O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rui Ramos, lembrou que o Brasil inteiro passa por um momento econômico de dificuldades. Por isso a necessidade de união e dar contribuição para superar a crise.
A reunião durou cerca de três horas e cotou com a participação também do presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Gonçalo Domingos Neto, do procurador geral de Justiça, Mauro Curvo, do defensor público-geral, Silvio Santana e do secretário-chefe da Casa Civil, Max Russi.
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