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Política Sexta-feira, 07 de Maio de 2021, 17:16 - A | A

Sexta-feira, 07 de Maio de 2021, 17h:16 - A | A

Operação Sinal Vermelho

Pinheiro diz que Antenor é uma pessoa de sua “total confiança” e nega pagamentos para empresa

Pinheiro disse que operação foi realizada com "sensacionalismo" e para atingir sua gestão

Lucione Nazareth & Gislaine Morais/VGN

VGN Notícias

VGN; Emanuel Pinheiro; Prefeito

 Pinheiro disse que operação foi realizada com "sensacionalismo" e para atingir sua gestão 

 

“Isso é o preço da ousadia”, disse o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) ao comentar a decisão judicial que determinou o afastamento cautelar do agora ex-secretário de Mobilidade Urbana, Antenor Figueiredo, em decorrência da Operação Sinal Vermelho, que apura supostas irregularidades no sistema de semáforos inteligentes adquiridos pela Prefeitura no valor de R$ 15.447.745,12.

O afastamento foi deferido pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, que também determinou o bloqueio de valores até o limite de R$ 553 mil das contas de Antenor, da empresa contratada, a Semex, e de seu proprietário.

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Pinheiro lamentou a questão envolvendo Antenor, e disse que o secretário afastado é uma pessoa de sua “total confiança”. “Primeiro é fato lamentável. Um servidor público da minha total confiança. Quase 40 anos de serviço público sem nenhum PAD, sem nenhuma mácula. Foi anunciado em uma operação e afastado por uma medida cautelar. Eu só posso lamentar como prefeito e como amigo. Mas, devo registrar que a Prefeitura sempre terá uma postura colaborativa, em toda e qualquer ação e processo”, disse o emedebista.

Segundo ele, é de estranhar a não decretação de mandados de busca e apreensão e outras medidas judiciais no âmbito da Operação Sinal Vermelho, sendo proferido apenas o afastamento cautelar de Antenor e o bloqueio de bens.

“Os recursos, que gerou bloqueio dos bens dele e da empresa, aquilo não foi pago. Aquela questão do sistema VLT/BRT não existe. Esse item do modal não foi adquirido pela Prefeitura de Cuiabá, exatamente porque não estava em discussão VLT/BRT e sim a verdadeira revolução no parque semafórico da cidade, modernização da cidade. O primeiro passo para criação de uma cidade inteligente, moderna. Isso é o preço da ousadia. Mas, de qualquer forma decisão judicial não se discute, se cumpre e se defende. Ele vai se defender. Vai entrar com pedido de reconsideração e vai ter que provar nos autos isso tudo que está sendo detectado como possíveis falhas ou injustiça como ele”, declarou o prefeito.

Apesar disso, Emanuel defendeu apuração do fato e que lamenta apenas o sensacionalismo que se deu sobre o assunto como forma de atingir ele (prefeito) e um servidor público com 38 anos de carreira (fiscal de tributo) junto à Prefeitura de Cuiabá.

“Quando acontece fatos como este já crucificam o secretário. Tentam puxar o prefeito para uma ilação, uma possível denúncia, possível fato delituoso que o prefeito poderia estar por trás e começa a politicagem a baixaria sendo fomentada. Isso que entristece. Por que? Porque eu sou ousado! Porque não quero qualquer coisa para Cuiabá e sim o melhor. Eu poderia agir como meus antecessores: de forma pequeno e vendo Capital de forma micro, achando que aquele parque semafórico estava tudo certo. Era um lixo. Uma vergonha Capital com aquele parque semafórico, sem a menor condição de se criar uma cidade e de integração com a Segurança Pública”, disparou.

O emedebista ainda citou outros ex-secretários de sua gestão que chegaram a ser afastados pela Justiça com intuito de atingir ele (Pinheiro). “Os outros secretários não foram denunciados até hoje. Nenhum sofreu consequências maiores. Pelo contrário, todos estão conseguindo provar falta de elementos naqueles processos e das denúncias que os afastou do cargo naquele momento. Tanto o secretário Alex, Luiz Antônio, Marcus Brito, todos estão aptos a voltar, inclusive naqueles cargos que ocupavam”.

Já sobre a nomeação de Juarez Samaniego no lugar de Antenor, Pinheiro revelou que a troca já estava prevista para ocorrer no mês de junho, e que estava na relação de mudanças da reforma administrativa que vem realizando em sua gestão.

“Tanto Juarez sabia que iria para Semob, como Antenor sabia que seria reaproveitado em outra pasta ou deveria ficar em uma ação de articulação política por um tempo para dar aquela necessária reoxigenação na equipe e na gestão do segundo mandato. O Antenor só não havia saído porque tinha combinado com ele que fecharia com chave de ouro seu período como secretário quando vamos entregar no mês que vem mais de 100 ônibus zero km, com ar-condicionado”, contou o gestor, afirmando que escolheu Juarez Samaniego para Semob em decorrência de ser ex-presidente do CREA/MT levando em conta que nos próximos meses será debatido a questão do VLT/BRT.

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