O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou nesta segunda-feira (23.05) que com a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB) à Presidência da República, ganhando força a cada dia, principalmente após anúncio da desistência de João Doria (PSDB), a tendência é que a legenda deve sair da base política do governador Mauro Mendes (União).
Atualmente o MDB faz parte da base de apoio de Mauro Mendes, e, segundo declarou o presidente da legenda em Mato Grosso, deputado federal Carlos Bezerra, a agremiação já teria firmado apoio ao projeto de reeleição do governador — apesar dele oficialmente ainda não ter decidido se vai concorrer ou não ao pleito eleitoral deste ano.
Pinheiro, principal articulador interno para que o MDB deixe a base de Mauro, disse em coletiva nesta segunda (23) que a aliança será revista em decorrência do crescimento do nome de Tebet à Presidência. Outro fato gerador, conforme o prefeito, é o recente apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao nome de Mauro Mendes.
“Com uma candidatura própria à Presidência da República, uma candidatura forte da senadora Simone Tebet vai haver aí uma exigência de se repaginar, de se rediscutir nos Estados, e nas Capitais, principalmente, a configuração política, partidária e eleitoral. Aqui em Mato Grosso vai mexer no cenário também. Pode ter certeza! Já está mexendo sem isso. Com isso (possível candidatura de Tebet) a mexida será inevitável”, declarou Pinheiro.
Sobre Simone Tebet, o prefeito da Capital disse que ela demonstrou que está “preparada e qualificada”, e possui todas as condições de rediscutir o Brasil através de projeto alternativo, fugindo da polarização, sem atacar nem A, nem B”. Ele afirmou que Tebet pretende “unir a sociedade brasileira e as forças políticas em um projeto que representa diferencial do Brasil”, e que a senadora deve crescer nas pesquisas e assim ter seu nome consolidado na disputa presidencial.
“Gradualmente, a candidatura, a elegância e o equilíbrio e o alto preparo da senadora Simone Tebet vai conquistando a sociedade brasileira e as forças políticas e partidárias do Brasil. Tradicionalmente, historicamente o Brasil não é um país radical. Não é um país, polarização. A gente respeita uma postura mais polarizada, mas não representa a tradição política do eleitorado brasileiro. O eleitorado é mais diálogo e mais da democracia, de analisar os dois lados e tomar suas decisões”, finalizou.
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