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Política Sexta-feira, 31 de Março de 2017, 19:44 - A | A

Sexta-feira, 31 de Março de 2017, 19h:44 - A | A

Discrepância

Pena a Riva é criticada e advogado diz que parlamentar quer firmar acordo com MP e revelar outros crimes

Geraldo Araújo & Lucione Nazareth/ VG Notícias

Gazeta Digital

Advogado Riva

Pena a Riva é criticada e advogado diz que parlamentar quer firmar acordo com MP e revelar outros crimes

O advogado Rodrigo Mudrovitsch, que defende o ex-deputado José Riva, criticou a pena de 21 anos de prisão fixada pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, ao ex-parlamentar, mas garantiu que isso não irá mudar a postura de seu cliente, em confessar crimes realizados no período em que foi deputado.

“Existiu desproporcionalidade na sentença. O melhor exemplo que possa dar é a sentença que foi proferida ontem pelo magistrado Sérgio Moro, no caso do ex-deputado Eduardo Cunha. No caso, eram imputados a Cunha três crimes, a discussão era um valor US$ 77 milhões, ele foi condenado a 15 anos. Meu cliente (Riva), confessou os fatos, colaborou com as investigações, os valores eram de R$ 2 milhões, eram dois crimes, e ele foi condenado a 21 anos. Houve uma gritante discrepância, entre a relevância da contribuição feito por ele, entre a legislação e a pena fixada”, disse Mudrovitsch.

O advogado disse que mesmo com a condenação, Riva está disposto a contribuir com a Justiça, e apontou que as revelações desta sexta-feira (31.03) foram “inovadoras de fatos” relacionadas ao esquema de pagamento de propina a deputados estaduais.

“O que foi dito aqui foi inovador. Se isso não for suficiente para que meu cliente tenha uma condenação reduzida, tenho receio do instituto da colaboração premiada, tenho receio do instituto da confissão depois disso. O Poder Judiciário deve estimular o que foi feito aqui hoje (confissão de crimes)”, declarou o advogado.

Mudrovitsch afirmou que Riva revelou todos os fatos relacionados ao esquema de pagamento de propina aos deputados estaduais, e que o “mensalinho” pago aos parlamentares tinha o conhecimento do governo do Estado sendo eles: Dante de Oliveira (já falecido) e Blairo Maggi (atual ministro da Agricultura).

O advogado garantiu que o ex-deputado tem vontade de firmar um acordo de “delação premiada” com o Ministério Público Estadual (MPE) e confessar outros crimes, mas que cabe apenas o órgão fiscalizador convocar Riva para que eles assinem o acordo.

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