Depois de alguns dias de suspense, o PSDB se posicionou favorável ao nome do senador mato-grossense Pedro Taques (PDT) para a presidência do Senado Federal. A decisão da liderança foi divulgada nesta quinta-feira 31, depois da reunião da bancada.
O nome de Taques foi ventilado no início do mês e ganhou força entre os tucanos, a partir da defesa que o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) fez, inclusive pelas redes sociais. Na época, Dias afirmou que Pedro Taques seria um candidato independente e "intérprete" das mudanças propostas ainda em 2011, quando José Sarney (PMDB-AP) assumiu pela quarta vez o comando da casa.
Segundo Dias, "é difícil transformar minoria em maioria", mas que o apoio a outra candidato que não seja Renan Calheiros (PMDB-AL), considerado favorito na disputa, é oferecer "oportunidade para aqueles que não querem manter o status quo".
Também presente na reunião, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) destaca que a candidatura de Taques representa uma "renovação dos métodos", "independência" e "transparência" para o Senado Federal.
Satisfeito com o apoio, o pedetista mandou um recado: "para os que dizem que nossa candidatura é de perdedor, lembro que Ulysses Guimarães e Tiradentes foram perdedores, mas esses que são lembrados hoje pela história".
A decisão do PSDB fez Randolfe Rodrigues (PSOL) retirar a própria candidatura, com a justificativa de que o nome de Taques conta com o apoio de quase toda a oposição, como o DEM, PDT e o próprio PSOL, que pretendem elaborar uma pauta conjunta propondo o rodízio de relatorias de projetos e outras ações para democratizar a casa.
A eleição à presidência do Senado e também para a Mesa Diretora ocorre nesta sexta-feira 1º, às 10h.
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