O senador mato-grossense Pedro Taques (PDT) continua articulando nos bastidores sua candidatura para a Presidência do Senado Federal. Taques está desde a última semana conversando com lideranças políticas para viabilizar o nome na disputa.
Conforme a assessoria do senador, mesmo com o registro da candidatura do senador Randolfe Rodrigues (PSOL/AP) – que é da base aliada de Taques -, o pedetista ainda continua como pré-candidato, na busca de conseguir mais aliados e assim no dia 01 de fevereiro – dia da eleição -, registrar a sua chapa no pleito.
Nos bastidores da eleição, o grupo de “oposição” o qual faz parte Randolfe e Taques, pode lançar um terceiro nome – que seria Taques -, para tentar minar a candidatura do senador da “situação”, Renan Calheiros (PMDB/AL). Segundo informações, a estratégia seria de se valer do regimento do Senado para colocar um terceiro nome na disputa, podendo arrancar com esta manobra mais votos de Calheiros e levar a eleição para um segundo turno.
Outra argumentação para o nome de Taques seria que o PSDB, não estaria aceitando o nome de Rodrigues para a presidência e simpatiza melhor com o nome do senador mato-grossense.
No eventual segundo turno, os grupos de Taques e Randolfe voltariam a se unir – já mais fortalecido -, para assim, tentar vencer Renan nas urnas.
Como o VG Notícias já havia divulgado, Taques luta para que o Senado tenha mais transparência e seja mais independente. “Alguns pontos defendido são a transparência, celeridade na aprovação de projetos do legislativo – visto que não deve haver esta morosidade na votação -, e a independência do legislativo. O legislativo não pode ser subverniente à presidência da república. O Senado precisa cumprir o seu papel sem se subverniente” disse o senador por meio de sua assessoria.
O colega de bloco de Taques, Randolfe Rodrigues já concorreu ao cargo de presidente do Senado em 2011, um dos primeiros atos dele como senador, contra o atual presidente, José Sarney (PMDB-AP). No pleito ele foi derrotado por 70 votos a 8.
Já o senador Renan Calheiro, foi presidente do Senado Federal de 2005 até 2007, quando renunciou ao cargo, após várias denúncias de corrupção.
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