O governador Pedro Taques (PSDB), negou ter cometido suposta “pedalada fiscal” com os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Trabalhadores da Educação (Fundeb). Segundo Taques o fato será comprovado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aberta na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT).
“O presidente da AMM, fez essa representação no TCE, na Assembleia Legislativa, no Ministério Público, o que é legítimo. A representação é a seguinte, estão dizendo que nós tiramos o dinheiro do Fundeb para pagarmos outras contas, só que isso não houve e vamos comprovar com documentos”, afirmou o governador durante entrevista à Rádio Capital FM, nesta terça-feira (23.01).
Taques classificou que a denúncia é absolutamente eleitoreira e garante não temer o resultado da CPI. “É normal que isso ocorra em ano eleitoral, é bom que ocorra isso, eu não tenho o mínimo de receio disso”, afirmou.
O governador defendeu a CPI e defendeu que a investigação aberta contra ele, não é uma forma de chantagem. Ainda, elogiou a atuação do líder do governo, deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), um dos 16 deputados que assinaram o requerimento de abertura da CPI.
“CPI, eu sou altamente favorável, aliás, o nosso líder assinou a CPI, a nossa base assinou a CPI na Assembleia Legislativa, aliás, eu tenho certeza que os deputados não estão chantageando o governador em razão das emendas, eles querem investigar por que é licito, sou governador há três anos, nenhum deputado estadual foi ao Palácio Paiaguas ou me encontrou em outro lugar pedindo coisas que não fossem republicana, então, a CPI vai chegar a essa conclusão”, declarou.
Taques fez um balanço dos recursos adquiridos nos três anos de governo, na qual pontuou que em 2015 houve repasse maior para o Fundeb, e em 2016/ 2017, através do Comitê Institucional de Recuperação de Ativos (CIRA), o Estado contou com quase R$1 bilhão. Segundo ele, desse valor uma parte foi destinada aos municípios.
“Em 2017, nós tivemos a Conab, aliás, começou lá com Dante de Oliveira, governador Maggi, todos procuraram isso, conseguimos a revogação, em 2017, o mês de dezembro houve a Energisa R$120 milhões. Em 2017 existem muitas empresas que pagaram, no mesmo ano, houve esse implemento, espero que a CPI chega a essa conclusão, espero que o Ministério Público também, estou com total tranquilidade”, concluiu.
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