O deputado estadual Paulo Araújo (PP), justificou que não enviou emendas parlamentares para saúde de Cuiabá, em razão de sua desconfiança na gestão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Apesar da saúde envolver vidas que poderiam ser salvas, na tese do deputado, investir na saúde é como investir em um banco financeiro. "Você investiria em um banco que está falindo?"
“Tem secretário sendo afastado, servidor sendo preso, dinheiro indo para o ralo. Você investiria em um banco que está falindo? Que tem crise de credibilidade, de honestidade e confiabilidade?”, questionou o deputado, apontado desonestidade da gestão e as operações da Polícia Civil na Saúde de Cuiabá.
Em janeiro deste ano, a Prefeitura de Cuiabá informou que arcou sozinha com o valor aproximado de R$ 66.857.557,13 para manter em funcionamento os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Segundo a Prefeitura, o recurso deveria ser repassado ao Município pelo Governo do Estado de Mato Grosso, mas não houve o cumprimento da obrigação.
Um dos repasses obrigatórios à Saúde de Cuiabá foi autorizado via judicial, em 6 de abril, já na intervenção estadual, quando o desembargador Márcio Vidal determinou um repasse de R$ 18 milhões.
Paulo Araújo, que é o presidente do PP estadual, reiterou seu posicionamento político contra do prefeito de Cuiabá e favorável ao governador Mauro Mendes (União), afirmando que somente agora tem confiança em investir na saúde de Cuiabá. “Realmente vou colocar o dinheiro lá, porque realmente vai chegar na ponta e vai salvar vidas.”
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