O ex-deputado federal Júlio Campos (DEM), foi o grande articulador junto ao governador do Estado, Pedro Taques (PSDB) para que o suplente de deputado estadual, Jajah Neves (PDT) assumisse nessa terça-feira (02.02) a vaga de Saturnino Masson (PSDB) na Assembleia Legislativa. A revelação foi feita ao VG Notícias por fontes ligadas ao ex-deputado federal.
Conforme fontes, Jajah Neves deve ao ex-deputado federal quase R$ 1 milhão por conta do arrendamento da TV Brasil Oeste (TBO), cujo contrato foi rompido por falta de pagamento. Sem conseguir receber do suplente de deputado, Júlio teria tentando uma composição com ele, oferecendo o departamento comercial para Jajah gerenciar. Neves teria recusado a oferta do democrata.
Por conta disso, a segunda alternativa de Júlio seria uma articulação com o governador, para emplacar Jajah na Assembleia. Júlio Campos teria conversado com Pedro Taques e demonstrado que todos ganhariam politicamente com a “engenharia”, além de ele receber a dívida.
O acordo entre os dois (Júlio e Jajah) teria ficado estabelecido que enquanto Jajah estiver ocupando a vaga na Assembleia, terá que pagar mensalmente ao ex-deputado federal R$ 35 mil.
Para finalizar, fontes garantem que Jajah na Assembleia desobrigaria o governador Pedro Taques ajudá-lo em Várzea Grande, numa possível disputa a prefeito do município. E ainda abriria uma “porta” para o diálogo com os democratas e a possibilidade de uma dobradinha entre “democratas e tucanos”. Além disso, Tangará da Serra (240 km de Cuiabá), é um polo interessante para uma eventual reeleição de Taques ao governo de Mato Grosso. Neste contexto, que todos ganhariam com a articulação de Júlio Campos. Pedro Taques poderia compor com Várzea Grande e Tangará poderia eleger Saturnino Massom que é do PSDB, como prefeito.
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