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Júlio concedeu entrevista ao VG Notícias nesta terça-feira (12)
O Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) será inaugurado oficialmente na próxima segunda-feira (18.11) pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). No mesmo dia, porém, o governador Mauro Mendes (DEM) fará um jantar para os prefeitos e primeiras-damas do interior, no Palácio Paiaguás, causando assim, um problema na agenda.
Em entrevista ao 
oticias nesta terça-feira (12.11), o ex-deputado federal, Júlio Campos (DEM) e líder político, deu um conselho: “Para acabar com essa pendenga, esse estica e puxa: Emanuel faz a inauguração às 18h30 e Mauro Mendes faz o jantar para os prefeitos as 21h. Dá para conciliar tranquilamente”.
Questionado a respeito do imbróglio sobre a paternidade do HMC, Júlio garantiu que “o hospital é do povo cuiabano”.
“Quem é o pai é o povo cuiabano, é o povo mato-grossense que pagou imposto, o povo brasileiro. Porque foi feito com o dinheiro da Prefeitura de Cuiabá. Começou a obra do atual prefeito, Mauro Mendes, que em uma boa hora conseguiu desapropriar o terreno, brigou por aquele espaço e iniciou a obra, um terço da obra nós devemos a Mauro Mendes. O Emanuel Pinheiro tem muito o seu mérito, ele pegou uma obra em movimento, não parou, fez esforço muito grande continuar essa obra, e também entregar pronta e equipada”, contou.
Até o ex-governador Pedro Taques, segundo ele, tem sua participação na Unidade de Saúde. “O ex-governador Pedro Taques também tem seu mérito, não vamos tirar. Se o Emanuel conseguiu tocar essa obra foi graças à ajuda do então governador Taques deu ao município de Cuiabá, no valor de R$ 50 milhões de reais. Que não é pouco, é um dinheiro substancial. Todo mês o governador Pedro Taques comparecia a tesouraria da Prefeitura e deixava R$ 10 milhões para tocas as obras do PS e ele esteve presente na primeira pré-inauguração”.
O democrata também lembrou a importante ajuda do ex-presidente Michel Temer (MDB) que deve estar presente na inauguração. “O outro padrinho forte foi o ex-presidente Michel Temer, atendendo ao pedido dos parlamentares de Mato Grosso, liberou R$ 100 milhões para terminar aquela obra. Todos têm mérito, essa obra não tem um só dono, não tem um só padrinho. Vitorioso é o Estado”, concluiu.
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